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Anaal Nathrakh – “The Whole Of The Law” Review

1. The Nameless Dread
2. Depravity Favours the Bold
3. Hold Your Children Close and Pray for Oblivion
4. We Will Fucking Kill You
5. …So We Can Die Happy
6. In Flagrante Delicto
7. And You Will Beg for Our Secrets
8. Extravaganza!
9. On Being a Slave
10. The Great Spectator
11. Of Horror, and the Black Shawls
12. Powerslave (Cover de Iron Maiden)
13. Man at C&A (Cover de The Specials)
Duração 53:19
Não temos vergonha nenhuma em admitir que somos devotos absolutos desta dupla dos infernos britânica, os Anaal Nathrakh, mesmo admitindo que existem alguns momentos menos conseguidos na sua carreira. Mas mesmo nesses momentos, acabámos por gostar, não havendo propriamente nenhum álbum da banda que não nos tenha consquistado. E num misto de arrogância, achamos que é completamente fútil este exercício de análise dado sabermos que mesmo sem ouvir, temos aqui mais um álbum genial de black metal industrial.
Obviamente que tivemos que ouvir o álbum…
Mas o que temos a dizer é que a nossa opinião no mudou. Aliás, para nós este álbum é ainda mais melódico do que aquilo que antecipámos. Compreendemos que possa haver quem não concorde ou quem ache que essa melodia que surge em temas como “We Will Fucking Kill You” é demasiado “moderna” para qualquer gosto extremo que se preze. Compreendemos tudo, mas temos a mesma opinião: está aqui um dos grandes álbuns de música extrema deste ano de 2016 e a justificação é a mesma de sempre, a mesma que demos em álbuns como “Vanitas” e “Desideratum”.
A forma como os Anaal Nathrakh misturam música extrema e melodias contagiantes, daquelas que ficam gravadas na memória logo à primeira e que dão um gozo descomunal enquanto se abana o carolo, é brilhante e é precisamente o que mais gostamos neles. É o que esperamos e antecipamos a cada novo trabalho e é o que temos aqui, sem espinhas. Não se pense que por estarmos a reforçar o aspecto da melodia, que a banda amoleceu. Continuam brutos como tudo e conseguindo atingir níveis de intensidade que julgávamos impossíveis, embora aqui pareça que estejam especialmente old school no que diz respeito à escolha de alguns riffs. Isto já sem falar da cover de Maiden, a “Powerslave”, que está uma coisa do outro mundo.
Era mesmo preciso dizer mais alguma coisa?
Nota 9.6/10

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