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Anciients – “Voice Of The Void” Review

1. Following the Voice
2. Buried in Sand
3. Worshipper
4. Pentacle
5. Descending
6. Ibex Eye
7. My Home, My Gallows
8. Serpents
9. Incantations
Duração 66:01
Parece que foi ontem quando ouvimos falar desta banda canadiana, os Anciients,  pela primeira vez mas não, já passaram três anos. “Heart Of Oak” surpreendeu-nos e esmagou-nos com uma abordagem única ao metal e à sua fusão de elementos progressivos com outros do metal extremo, desde o death até ao doom. No entanto, toda esta fusão surgiu de forma a que a banda não pudesse ser associada a nenhum estilo em específico mas conseguisse evidenciar algo que muitos desejavam ter, uma identidade própria. Tal impacto tão grandioso seria de esperar que gerasse expectativas em relação ao segundo trabalho, expectativas que são agora postas à prova.
Avançamos sem medos mas não é preciso muito para chegarmos à conclusão que os Anciients não nos desiludiu, nem sequer adocicou a sua forma de musicar os seus pensamentos – nada contra isso, mas é comum observarmos bandas que lançam um primeiro álbum forte, onde a componente extrema é parte integrante e depois no seguimento tornam-se mais acessíveis. O que temos era exactamente queríamos mas será que isso faz da banda previsível? Nem tanto, até porque o que queremos é ser surpreendidos pela tal conjugação entre estruturas complexas, melodia e peso bruto em cima de mais melodia. E é precisamente isso que temos.
Basta o tema-título que abre este álbum para nos deixar completamente à vontade em relação ao que temos aqui, tanto os aficionados do peso, como das sonoridades mais progressivas, porque estas são vertentes que se encotnram bem intactas ao longo deste “Voice Of The Void”, onde até uma singela música instrumental arraçada “western-country-folk” como “Descending” se assume como enssencial para este todo que é este segundo trabalho. Talvez estejamos impressionados demais com este regresso para que consigamos manter uma distância aconselhada deste trabalho, mas a verdade é que este álbum soa-nos fresco cada vez que o ouvimos. E já o ouvimos muitas vezes. Como tal nos aconteceu, e ainda acontece, com a estreia desta banda canadiana, é caso para dizer que a promessa feita três anos atrás já está mais que cumprida por esta altura.
Nota 9.8/10

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