Bruce Dickinson – “The Chemical Wedding” Review
Para Bruce Dickinson, este foi (ou ainda é) o expoente máximo da sua carreira a solo. Há por aí muito boa gente que concorda com ele e nós também nos incluímos no grupo, apesar de considerarmos que o trabalho anterior, “Accident Of Birth” também está entre os seus melhores. Recordamos que na altura, os Iron Maiden tinham lançado o “Virtual XI”, que é apesar de não ser mau, está bem abaixo do brilhantismo habitual da seminal banda inglesa, e este trabalho de Bruce foi um sucesso um pouco por todo o lado, principalmente no Brasil. Na nossa humilde opinião, também terá sido o grande motivo do regresso do vocalista à sua banda de (quase) sempre.
Para já é um trabalho pesado, denso, com grande trabalho de guitarra por parte de Adrian Smith e Roy Z, depois o conceito lírico com a sua vertente sobre o oculto, que sempre atraiu Bruce, está muito bem tratada que dão logo aí um colorido especial a este trabalho. Tenho que confessar que nas primeiras audições achei que “Accident Of Birth” era superiormente, muito principalmente por ter uma atmosfera menos densa, mas passados estes anos todos – quase vinte – terei que me render ao poder de temas como “King In Crimson”, o tema-título, “The Tower” e por aí fora.
Não há um tema mau por aqui, o que faz com que este álbum seja praticamente obrigatório para todos os fãs de heavy metal, não só de Iron Maiden – até porque o som aqui é mais pesado do que aquilo que Maiden alguma vez demonstrou – mas do heavy metal em geral. É um álbum clássico e imortal que deverá fazer parte da colecção de qualquer fã de música pesada que se preze.
1. King in Crimson
2. Chemical Wedding
3. The Tower
4. Killing Floor
5. Book of Thel
6. Gates of Urizen
7. Jerusalem
8. Trumpets of Jericho
9. Machine Men
10. The Alchemist
Duração 55:00
1998 Air Raid Records
Nota 9.7/10