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Feanor – “We Are Heavy Metal” Review

1. We Are Heavy Metal
2. Ëol the Dark
3. Ëarendil the Sailor
4. The Discipline of Steel
5. Water Gardens
6. Dagor nuin Giliath
7. White and Blue
8. Crying Games
9. The Visitors
10. In the Darkness
11. The Scribe
12. The Epic of Gilgamesh Pt.1 (The Quest for Glory)
Duração 59:28
Uma das coisas boas do power metal é que graças ao seu sucesso (e queda de popularidade) fez com que o heavy metal tradicional tivesse uma maior procura no underground e o estilo estivesse a viver grandes dias, mesmo que comercialmente não possamos comparar com os tempos vividos na década de oitenta, mas são frutos do tempo e história para outras conversas. A América do Sul sempre foi um mercado fantástico para o género e uma parte do mundo onde o heavy metal nunca desapareceu por completo, comparado com a razia da década de noventa na Europa e na América do Norte. Em termos de popularidade talvez só possamos comparar com o Japão, embora aí o foco tenha sido sempre mais o power metal e o hard rock glam e AOR.
“We Are Heavy Metal” é um daqueles títulos à Manowar, mas sem a arrogância de querer soar que se é melhor que tudo o resto (mesmo que se seja, fica sempre bem alguma humildade) e a música que apresenta ao longo deste que é o seu terceiro álbum é fiel ao título. Temos heavy metal que usa e abusa dos seus lugares comuns mas que nem por isso deixa de ser apelativo. Aliás, esse é um dos motivos pelo qual este álbum resulta tão bem. cavalgadas com farturas, um vocalista que não abusa na hora de cantar, guitarradas de extremo bom gosto e claro aquele sabor épico que só o heavy metal consegue transmitir.
Para uma hora de música, a banda consegue manter as coisas bem interessantes, com um conjunto de temas dinâmicos onde se incluem intros (“Water Gardens”, temas mais épicos (“Dagor nuin Giliath”) e bujardas como o tema título que nos deixam descansado em relação à continuidade do estilo. Tal como a natureza e a vida em geral, o metal encontra sempre o seu caminho. Os Feanor são sem dúvida uma opção válida. Com um ritmo de lançamento de trabalhos de originais com 5/6 anos de intervalo, esperamos que a não demorem tanto tempo, mas por outro lado, este trabalho de certeza que nos faz aguentar a espera.
Nota 8.9/10

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