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Gamma Ray – “Skeletons In The Closet” Review

CD 1
1. Welcome
2. Gardens of the Sinner
3. Rich And Famous
4. All of the Damned
5. No Return
6. Armageddon
7. Heavy Metal Universe
8. One with the World
9. Dan’s Solo
Duração 48:37  
CD 2
1. Razorblade Sigh
2. Heart of the Unicorn
3. Last Before the Storm
4. Victim of Fate (Cover de Helloween)
5. Rising Star/Shine On
6. The Silence
7. Heaven or Hell
8. Guardians of Mankind
9. New World Order
Duração 53:57
2003 Metal-Is Records
Este álbum ao vivo dos Gamma Ray é diferente dos habituais. Para já foram os fãs que escolheram os temas – algo que costuma acontecer em compilações, no entanto, também é indicativo dos tempos em que vivemos, em que os álbuns ao vivo funcionam como compilações onde tudo se torna mais fácil no caso das bandas que têm trabalhos espalhados por diferents editoras (o que pode levar a dificuldades de licenciamento no caso de compilações) – e depois foi feita uma mini digressão especificamente para gravar este álbum com a perspectiva de gravar os temas mais obscuros. 
Se formos a pensar bem, os Manowar já tinham feito algo assim, com o “Hell On Stage”, tendo apenas a diferença das músicas não terem sido escolhidas pelos seus fãs. O título “Skeletons In The Closet” ganha assim todo um sentido adicional, porque são mesmo as faixas mais obscuras escolhidas pelos fãs, o que na teoria tem tudo para ser uma boa ideia já que a maior parte dos fãs queixa-se sempre de não terem sido tocadas estas ou aquelas músicas – aliás, a própria banda afirma que foi essa a motivação para terem feito este álbum.
Na teoria, porque na prática nem tudo corre bem. Para já e aquilo que sobressai, será que os fãs pediram um solo de bateria? Por muito talento que Dan Zimmerman tenha – e têm – os anos setenta já lá vão e a inclusão de um solo de bateria apenas serve para retirar o lugar a alguma faixa obscura que poderia estar presente. Depois… o facto dos fãs terem escolhido as músicas não quer dizer que isso seja sinônimo de qualidade. Algumas músicas não eram tocadas e esse facto não era por acaso. “Rising Star/Shine On” é uma faixa que nunca me disse grande coisa e alguns dos temas aqui presentes passam completamente ao lado como “One With World” ou “The Silence”.
É uma experiência falhdaa? Nem de longe nem de perto. O som é fantástico e é realmente bom ouvir temas como “Razorblade Sigh”, “Armageddon”, “New World Order” ou mesmo a surpresa “Victim Of Fate” dos tempos de Helloween. Também representa o primeiro álbum ao vivo com o alinhamento de músicos mais duradouro dos Gamma Ray. Apesar das suas falhas, é um trabalho essencial para os fãs.
Nota 8/10
Com o apoio de 

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