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Mantra – “Laniakea” Review


1. Dust
2. Marcasite
3. Inner Cycle
4. Pareidolia
5. Faces
6. Visions in the Cave
7. Abred
8. In the Wake of the Millions
9. Laniakea
10. Dead Sun
Duração 66:06
Segundo álbum dos franceses Mantra que, confessamos, não os conhecíamos, o que nos dias de hoje só serve para nos aguçar ainda mais a nossa curiosidade. Não sabendo bem o que esperar, somos surpreendidos por um metal progressivo de grande qualidade. E ao dizermos isto, não quer dizer que os Mantra inserem-se naquele género previsível de música, cheia de lugares comuns que se cheiram à distância. Não é que seja desprovido de lugares comuns, apenas são apresentados de forma a que não se sintam como tal e isso é já meio caminho andado para que encaremos este trabalho de forma diferente.
Para já, álbum ou banda que queira ser progressivo terá que apresentar uma série de elementos diferentes – e mesmmo bandas que parece que têm um som uniforme, poderão ser progressivas, bastando para isso conseguir fazer com que o ouvinte se perca numa viagem que vai de um ponto para o outro (nem que esse ponto seja o mesmo, voltando ao início). No caso dos Mantra, existem aqui muitas influências diferentes e todas resultam para nos trazer um álbum de grande qualidade – uma dessas influências são os ritmos matemáticos arraçados daquele género que abominamos, o djent, mas que aqui servem para apresentar peso e intensidade.
Está tudo no sentimento final, está tudo na sensação que fica. Algo que nos esquecemos quando falamos de metal progressivo. Falamos das mudanças de tempo, nos solos auto-indulgentes, nas melodias e estruturas complexas, na sua densidade. Vamos ao pormenor porque existem muitos pormenores e temos isso aqui, sem dúvida, no entanto, o que é importante salientar é que aqui conseguimos ceder a essa tentação e valorizamos o sentimento que fica no final. De termos feito realmente uma grande viagem e que temos vontade de repeti-la, vezes sem conta. É precisamente o que temos aqui. Fantástico álbum.
Nota 9.4/10
Com o apoio de

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