Máquina do Tempo – Sun Crow / Invultation / Mondocane / Deceaded
Sun Crow – “Quest For Oblivion”
2020/2021 – Ripple Music/Stoner Witch Records
O trabalho de estreia dos norte-americanos Sun Crow é uma bomba gigante. Lançado em formato de autor em 2020, o ano de todas as desgraças, foi resgatado para ser disponibilizado a um público maior pela Ripple Music e pela Stoner Wtich. Doom metal monolítico, arrastado mas longe de ser aborrecido. Tem aquele factor mantríco em cima que faz com que seja facilmente viciante sem sequer haver qualquer tipo de alternativa. Para os amantes de doom, não há dúvida: bandão, grande álbum!
9/10
Fernando Ferreira
Invultation – “Wolfstrap”
2020/2022 – Fallen Temple
Reedição do primeiro álbum dos Invultation, o que é o mesmo que dizer que estamos perante death/black metal cavernoso e odioso. Para quem não sabe, Invultation é uma one-man band que tem em Andree Lampe o seu mentor. O adjectivo cavernoso pode ser aplicado a tudo. À ambiência, ao tipo de metal extremo, à voz, a tudo o que se pode ouvir. E apesar de ser algo que conseguimos imediatamente identificar como unidimensional e primitivo, temos muitos detalhes que nos faz colocar este projecto num patamar diferente do que seria esperado. A estética sonora realmente cansa mas para quem é fã da primitividade, não há melhor que isto.
7.5/10
Fernando Ferreira
Mondocane – “Dvala”
2022 – Cold Sun Productions / Fallen Temple
Álbum de estreia deste misterioso projecto ou banda sueca. Não se sabe bem se é uma one-man band ou se temos mais membros e apesar deste ser um lugar comum que por vezes poderá parecer enjoativo, por outro lado esta ausência de informações força a focar-nos apenas na música. Que por outro lado também não é nada desafiante, não deixando de ser boa. Black metal de acordo com a máxima escandinava, com bons riffs, uma produção equilibrada e que nos deixa apreciar a música com um ambiente apropriado ainda que, lá está, previsível.
6.5/10
Fernando Ferreira
Deceaded – “The Sole Destroyer”
2021/2022 – WormHoleDeath
Interessante estreia discográfica por parte destes polacos que confesso que têm um nome que me causou alguma confusão por mentalmente pensar sempre em Deceased e não Deceaded. Musicalmente há menos confusões e também menos surpresas. Abordagem mais groove a um thrash metal que tem pitadas de hardcore (ou crossover, conforme queiram encarar a coisa) que em pouco tempo fica esgotada, apesar de alguma tentativa de variedade vocal. Esforçados e resultados interessantes mas sendo a estreia e dando o benefício da dúvida, há espaço para fazer bem melhor.
6/10
Fernando Ferreira
Support World Of Metal
Become a Patron!