Review

Máquina do Tempo – Vio-Lence / Redreigner / X-Wild / Raksha Bandhan

Vio-Lence – “Eternal Nightmare”

1988/2022 – Metal Blade

Reedição do clássico primeiro álbum dos Vio-Lence, “Eternal Nightmare”. Apesar de se ter mantido como um trabalho de culto do thrash metal da Bay Area, quando o mesmo estava no seu auge, os Vio-Lence tiveram mais alcance após o término de funções. Ajudou também a popularidade conseguida pelos Machine Head e a sua ligação à banda ainda que em termos sonoros as distâncias sejam consideráveis. Após estes anos todos, será que ainda se mantém a sua relevância ou será mais um trabalho onde o hype de culto não passa disso mesmo? Podemos dizer sem dúvida que sim, que apesar do seu alcance a nível popular seja diminuto, isso acontece não por uma razão de qualidade mas sim pela sua abordagem violenta ao thrash metal, uma que facilmente se encontra paralelos com bandas como Dark Angel e, de certa forma Slayer. Para quem gosta de um thrash agressivo, este é um clássico obrigatório, mais obrigatório port razer nesta reedição um segundo CD onde está contido um concerto dado pela banda em 2001, aquando uma reunião da banda e por onde passam por alguns dos seus momentos mais emblemáticos.

8.5/10
Fernando Ferreira


Redreigner – “Redreigner”

2021 – Edição de Autor 

Death/Thrash metal de excelente qualidade vindo da Grécia e que nos dá muitas boas indicações. Este EP foi o primeiro trabalho editado da banda e consegue ter um impacto fantástico demonstrando um equilíbrio muito bom entre a melodia e o peso, tal como gostamos. Só quatro temas neste EP o que sabe a pouco, sendo bom essa sensação de querer mais. Faz lembrar os tempos áureos de bandas como Atheist onde a vertente técnica estava bastante saliente – não tanto como a referida banda mas ainda assim a fazer lembrar.

8.5/10
Fernando Ferreira


X-Wild – “So What!”

1994/2022 – Rock Of Angels Records

Que griza de álbum e que pérola recuperada. Esta banda durou apenas 4 anos, mas durante esse tempo lançaram três álbuns sendo que este “So What!” foi a sua estreia. A particularidade desta banda é que foi fundada por três ex-membros do Running Wild – e daí a designação X-Wild – sendo eles Jens Becker, Axel Morgan e Stefan Schwarzmann. Este primeiro álbum, vamos admitir, é um rip-off gigante aos Running Wild, no tipo de riffs, no tipo de composições quer nas mais uptempo, quer nas mais compassadas e até mesmo a voz de Frank Knight dá uns repentes da do Rock’N’Rolf. Mesmo sendo um rip-off, isto soa muito bem e é até tem alguns momentos de originalidade, uma reedição que merece a atenção.

8/10
Fernando Ferreira


Raksha Bandhan – “Meet Your God On A Dirty Bus”

2021 – H Music

Não sei nada sobre esta banda e apesar de se inserirem dentro do espectro do alternativo groove mas com um feeling stoner que não se consegue deixar passar em banco, não deixo de ficar com curiosidade de saber mais sobre eles. Ao contrário do que possa parecer pela capa deste disco, a banda é húngara, e este disco apesar de ter uma produção baça e que não puxa a audição, não deixa de ter mais pontos positivos que negativos, nomeadamente a qualidade das músicas. Com uma produção mais cuidada e os resultados serão sem dúvida superiores.

6.5/10
Fernando Ferreira


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