Road To Vagos – Burn Damage
A próxima paragem do nosso caminho até Vagos passa pelos nossos Burn Damage. A banda de Lisboa que completou uma década de carreira em 2018, é uma das grandes confirmações nacionais para o cartaz do Vagos Metal Fest. A banda foi fundada originalmente por Alexandre Grácio (baterista), pelos irmãos Nuno (guitarra) e Silvia (baixo) e pelo Gonçalo Luís (vocalista), tendo como influência máxima o thrash metal. As mudanças foram inevitáveis com o tempo quer na direcção sonora quer na formação. Gonçalo Luís foi substituído por Inês que trouxe toda uma alma nova à banda, graças à sua voz brutal, e colocou-os no caminho daquilo que são actualmente.
O primeiro lançamento editorial foi “Reborn”, de 2013, um EP com cinco faixas, que contou com a produção e mistura de Arlindo Cardoso (One Hundred And Twenty, Low Torque). O impacto foi considerável e a banda começou a criar reputação entre os apreciadores do death/thrash metal mais moderno e groove. No entanto em 2015, iriam sofrer um revés que os obrigaria a parar e reorganizar: os membros fundadores Nuno e Sílvia resolvem sair da banda devido a motivos pessoais. A busca por um novo guitarrista e baixista começou já que a banda não estava disposta a desistir, acreditando no potencial que hoje em dia é evidente para todos.
A formação actual ficou estabelecida quando meses depois, após alguns ensaios Ivo Durães na guitarra e Rui Luís no baixo se juntaram definitivamente à banda, tornando-a naquilo que é actualmente, com uma criatividade e atitude renovadas. Estava tudo preparado para começarem a trabalhar no álbum de estreia.A actividade contínua ao vivo ajudou a que os novos temas soassem mais orgânicos que nunca. Foi em 2016 que a banda entrou nos Ultrasound Studios na Moita para gravar o “Age Of Vultures” que teve a produção e mistura de Nuno Pardal e Hugo Andrade (Switchtense), tendo sido depois masterizado por Daniel Cardoso (ex-Sirius, Anathema).
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O resultado foram oito faixas onde o death e thrash se fundem com um cariz e groove modernos mas onde a brutalidade é uma constante. O trabalho foi editado pelas mãos da Raging Planet Records, editora sempre atenta ao underground naciuonal. O impacto do álbum foi muito positivo entre os fãs e a crítica especializada mas é ao vivo que o impacto da banda é maior e nestes dois anos posteriores ao lançamento são incontáveis as grandes actuações que deram – nós destacamos esta (reportagem Hell Of A Weekend), prova de que conseguem ter um bom impacto frente a qualquer tipo de público.
A banda encontra-se neste momento a trabalhar novas faixas para serem editadas, se tudo correr bem, em 2019. A nossa expectativa é que venha um grande álbum, mais uma peça na evolução da banda e que essa mesma nova fase esteja representada nos palcos do Vagos Metal Fest.
Discografia:
2011 – “Reborn” EP
2016 – “Age Of Vultures”
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