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Road To Vagos – Letters From The Colony

Continuamos a fazer o nosso caminho para o Vagos Metal Fest 2019, do qual temos orgulho de sermos parceiros. Esta série de artigos sem uma periodicidade rígida serve vamos apresentar cada uma das propostas que vão subir aos palcos do V.M.F.. E hoje o nosso foco vai para os Letters From The Colony.

A Suécia é sinónimo de death metal melódico. Muitos apontam até responsabilidades nessa cena no surgir do que se convencionou, na altura, chamar de New Wave Of American Death Metal que mais tarde começou apenas a ficar conhecido como metalcore. E o termo metalcore não estará totalmente desajustado do som da banda sueca embora seja algo redutor classificá-la apenas como tal. Para falarmos dos Letters From The Colony, teremos que referir essa congregação de músicos que é o espaço Cozmos, na cidade Borlänge. Espaço com salas de ensaio e viveiro para muitas bandas suecas que surgiram na presente década, tal como os L.F.T.C..

Tudo começou em 2010, com Max Sundqvist na voz, Tterrab Dys e Jonas Sköld também nas guitarras e Henrik Dahlqvist na bateria. O intuito do colectivo sempre foi tentar de alguma forma inovar e acrescentar um elemento progressivo na sua música, mais que no fosse pela junção aventureira de vários elementos díspares na mesma. O seu primeiro lançamento, o EP auto-intitulado de 2011, apesar de rudimentar (produto completamente caseiro gravado no apartamento de Tterrab Dys) mostra bem essa inconformidade por parte da jovem banda, incorporando na base death metal alguns elementos de jazz e metalcore. Pouco mais tarde, a peça que faltava é encontrada, na forma de Johan Jönsegard, baixista.

A experiência normalmente é uma boa professora e o resultado foi o segundo EP “Galax”, lançado em 2014, que lhes permitiu tocar ainda mais no seu próprio país assim como tocar na  vizinha Finlândia. As mudanças de formação não terminariam, com a saída de Henrik Dahlqvist e a sua substituição por Hans Karlin mas foi uma troca por pouco tempo já que Sköld resolveu voltar ao seu principal instrumento, a bateria. Ainda no seio destas alterações todas, ainda houve o abandono de Max Sundqvist, causado por razões pessoais. Era necessário preencher então a vaga de guitarrista e também vocalista, algo que aconteceu com Johan Murmester e Dave Connaghton respectivamente, embora este último não tivesse também muito tempo no lugar, tendo abandonado por questões familiares. Para cumprir com compromissos ao vivo a banda contratou Alexander Backland e o resultado foi tão positivo que o mesmo foi recrutado de forma permanente. Devido aos seus conhecimentos de produção, a banda começou logo a trabalhar na pré-produção do seu álbum de estreia, sofrendo no entanto mais uma mudança no alinhamento com a passagem de Johan Jönsegård do baixo para a guitarra, o que significou a saida de Johan Murmester. O lugar foi ocupado por Emil Östberg. O processo de elaboração do álbum demorou cerca de quatro meses e com o mesmo completo, a banda iniciou a sua busca por uma editora, acabando por captar o interesse da Nuclear Blast, apesar do carácter complexo do mesmo.

Chegando a um ponto de estabilidade com o album que foi lançado no início deste ano, e apesar de ser o seu primeiro, o mesmo evidencia não só a identidade da banda mas também dá indicação de todo o seu potencial em relação ao futuro, indo bem mais além do que simples metalcore. Com a Nuclear Blast por trás, a banda está a concentrar-se em espalhar o seu nome pelos palcos e em Agosto será a vez do Vagos Metal Fest.

Discografia

2011 – Letters From The Colony EP
2014 – Galax EP
2018 – Vignette


 

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