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Sin City: A Dame To Kill For Review

Como já dissemos a propósito da análise do filme anterior, gostámos de Sin City. Inesperadamente – e após alguma adaptação inicial, não negamos – a adaptação literal dos livros de Frank Miller caiu-nos no goto. No nosso e no de muito boa gente, pelo que a sua sequela era algo que tínhamos alguma expectativa. No entanto, os resultados não foram os esperados. O ambiente de filme noir continua presente, algumas personagens também, embora alguns actores mudem – quer por escolha de casting quer por morte dos actores originais – caso de Brittany Murphy e de Michael Clarke Duncan – que resultaram também em algumas mexidas no argumento.
A personagem de Brittany Murphy, Shellie, era uma velha amante de Dwight (no filme anterior Clive Owen, aqui Josh Brolin) e quem o conhecia antes de ter feito uma operação para mudar de rosto – a justificação para termos outro actor – no entanto Shellie não aparece, tendo sido eliminada da história. Existem outras personagens, e outros actores de peso, tal como no primeiro, mas a questão aqui é que a história principal (que no anterior era a de Marv) simplesmente não é tão forte. A história da Nancy também não faz muito sentido, já que ela corta a cara toda e a sua história passa-se antes dos eventos do primeiro. Sem falar que Manute morre tanto aqui como no filme anterior.
Não são estas pequenas contradições que fazem deste filme inferior ao anterior, é mesmo a ou as histórias que não têm o mesmo punch. O que era novidade e surpreendeu quase dez anos antes, agora cheira a mofo e torna-se aborrecido. Salvem-se algumas interpretações fantásticas (como a de Eva Green) e pouco mais fica. Fica no entanto, a sensação que eventualmente vai surgir um terceiro filme, só que depois disto, não será provavelmente a melhor ideia.
Nota 6/10

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