Six Feet Under – “Torment” Review
1. Sacrificial Kill
2. Exploratory Homicide
3. The Separation of Flesh from Bone
4. Schizomaniac
5. Skeleton
6. Knife Through the Skull
7. Slaughtered as They Slept
8. In the Process of Decomposing
9. Funeral Mask
10. Obsidian
11. Bloody Underwear
12. Roots of Evil
Duração 47:04
2017 Metal Blade Records
Six Feet Under é Chris Barnes. Caso existissem dúvidas acerca desta questão, quisemos logo colocar as coisas em cima da mesa. Sempre foi e sempre será assim. A banda já tem uma carreira considerável ao longo de mais de vinte anos que nem sempre trouxeram um equilíbrio em termos de qualidade de proposta para proposta. Se pegarmos por exemplo na série “Graveyard Classics”, a mesma foi desancada tanto pelos fãs como pela crítica – na nossa opinião, que gostamos covers, são trabalhos que gostamos de ouvir de vez em quando. Os outros trabalhos também encontraram alguma resistência ocasionalmente de ambos os campos.
No que nos diz respeito, somos fãs de Chris Barnes e até nós admitimos que alguns dos seus trabalhos nem sempre conseguiram acompanhar a admiração que sentimos pelo mítico vocalista. No entanto consideramos que Barnes conseguiu reiventar a banda depois de ter chegado a uma espécie de beco sem saída com “Death Rituals”. A sequência de álbuns “Undead” e “Unborn” foi fortíssima e “Crypt Of The Devil conseguiu manter a tendência. E eis que chegamos a Torment”, o décimo segundo da banda e a questão que se impõe é se o mesmo segue a tendência dos últimos álbuns.
A resposta não é clara. Pelo menos inicialmente. Após algumas audições, o mesmo começa a crescer mas as primeiras reacções podem desanimar. Não é a reinvenção do death metal, não é um regresso a “Haunted”, nem tão pouco à música dos Cannibal Corpse. As expectativas e o peso que o nome Chris Barnes acarreta faz com que se espere dos Six Feet Under aquilo que nunca se teve antes (exceptuando pelo já citado trabalhode estreia): um álbum que agarre logo à primeira e que soe fresco e refrescante. “Torment” não o é. Na verdade, até é menos que “Undead” ou “Unborn”. Ainda assim é um decente trabalho de death metal, dinâmico e que parece apostado em recuperar algum do groove característico do passado. Servirá para manter o nome vivo mas certamente não calará os críticos.
Nota 7/10
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