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Sonata Arctica – “The Ninth Hour” Review

1. Closer to an Animal
2. Life
3. Fairytale
4. We Are What We Are
5. Till Death’s Done Us Apart
6. Among the Shooting Stars
7. Rise a Night
8. Fly, Navigate, Communicate
9. Candle Lawns
10. White Pearl, Black Oceans (Part II: By the Grace of the Ocean)
11. On the Faultline (Closure to an Animal)
Duração 62:07
Temos que pedir já desculpa aos fãs Sonata Arctica. A razão é porque nunca levámos a banda finlandesa a sério, sempre os vimos com uma cópia light dos Stratovarius. Aquilo que inicialmente nos impressionou foi a sua capacidade para fazer versões completamente fora da caixa, o que é manifestamente pouco para aqueles que se tornaram em pouco tempo comandantes da cena power metal do seu país de origem e uma das maiores de todo o mundo. Acontece, como os próprios fãs sabem, a própria carreira da banda não foi propriamente uma travessia num mar calmo. E a tempestade ainda não acabou.
Conceptualmente falando, “The Ninth Hour” é poderosíssimo. Uma mensagem mais que real e actual acerca dos problemas climatéricos e da sustentabilidade do nosso planeta, ecosistema e a própria raça humana como espécie. Em termos líricos, temos aqui um dos melhores trabalhos de Tony Kakko. De sempre. Por outro lado, a música soa-nos demasiado fraca para o conceito que tem. Não fraca em termos de qualidade – isso é algo que a banda simplesmente não consegue fazer, apesar de todos os momentos menos conseguidos da sua carreira – mas em termos de poder. Afinal, estamos a falar de power metal, certo? Por onde anda a parte do power? Ou até mesmo a do metal, já agora…?
“Fairytale” e “Rise A Night” são dos poucos momentos em que o sangue ferve mas mesmo assim, a potência é pálida comparado com a concorrência (ou até com o passado da banda). Com uma capacidade melódica incomum, a banda esqueceu-se do equilíbrio e de dotar de alguma dose de força estes temas que os fariam sem dúvida terem uma longevidade maior. Após o ameaço de voltar à boa velha forma com “Pariah’s Child”, este “The Ninth Hour” é ao mesmo tempo um passo em frente como um passo atrás. Se tivesse mais força – que lhe falta também pela produção demasiado… artificial, com pouco poder nas guitarras – poderia estar entre os melhores trabalhos da banda. Como não tem, deixa-nos um sabor amargo na boca, com a sensação que poderia ser bem melhor do que é.
Nota 6.5/10

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