The Wasted – “Rotten Society” Review
2017 – Edição de Autor
[amazon_link asins=’B06X99FDXR’ template=’ProductCarousel’ store=’woofme-21′ marketplace=’ES’ link_id=’6777a5f2-acd7-11e7-b8a0-c78ff929793e’]
A banda brasileira (de S. Paulo) The Wasted, oriunda de Tatuí, chega ao seu primeiro trabalho após seis anos de atividades e apenas um EP auto-intitulado, lançado em 2015. O tempo foi suficiente para o amadurecimento do quarteto que apresenta uma proposta interessante, apesar de já muito explorada. A sonoridade da banda bebe na fonte do Crossover, mas não somente em algo que está entre o Thrash Metal e o Hardcore. Apesar das músicas possuírem vários elementos destes estilos, o grupo também bebe na fonte do Metal tradicional e inclui uma boa dose de ‘groove’ em suas composições.
A energia e dinâmica das músicas é o que chama atenção de início. Os riffs simples de guitarra mostram consistência, além de variarem entre bases típicas do Hardcore nova-iorquino e momentos mais intensos típicos do Thrash. A cozinha rítmica dá o balanço necessário, com levadas interessadas e algumas mudanças de ritmos bem encaixadas. Neto Silver comanda a voz de forma natural, bem na linha Crossover, porém com o adendo de soar recitado em certos momentos, mostrando aí mais uma característica do Hardcore NY. Outro fator importante são os coros e refrãos potentes, que só enriquecem as composições. Músicas como Preachers Of Hate, Heritage, Cannibals e Hate Mankind Hate são os grandes destaques, sendo que o trabalho ainda conta com uma produção boa, orgânica e que dá um ar ‘nostálgico’ ao disco. Coloque a bolachinha pra rodar e entre para o mosh em casa mesmo.
Nota 8.5/10
Por Vitor Franceschini