WOM Interviews – Biolence – Oeste Underground Fest
Biolence é sinónimo de thrash metal bruto. Isso não deverá constituir grande novidade para quem nos acompanha e para quem acompanha o underground nacional. A banda editou no ano passado o excelente “Violent Exhumation” que este ano vai apresentar no Oeste Underground Fest. Voltamos a falar com a banda nortenha precisamente a propósito do festival a realizar-se no próximo dia 2 de Novembro no Pavilhão Multiusos da Malveira. – por Fernando Ferreira
Olá pessoal e bem vindos de volta ao nosso World Of Metal. Falámos no final do ano passado quando tinham lançado “Violent Exhumation”. Agora que já está a fazer um ano desde o lançamento do álbum que resumo fazem da reacção que o mesmo teve, quer ao disco quer aos concertos que entretanto deram?
Olá novamente. A reacção foi bastante boa, bastantes pessoas procuraram adquirir o album por ser uma edição especial limitada e um marco importante para a carreira da banda. Foi um ano excelente para nós, conseguimos uma agenda repleta de concertos, e não encontraria melhor maneira de festejar estes 20 anos de Biolence.
Deram-nos conta também dos vossos planos de tentarem cruzarem as nossas fronteiras… como vão os desenvolvimentos nesse campo?
Para já ainda só conseguimos explorar vagamente a Península Ibérica, já tentamos explorar um pouco mais além, mas não é fácil arranjar acordos que compensem deslocações desse tipo, por isso ainda não se concretizou.
Também nos tinham adiantado que já tinham começado a trabalhar em novos temas e a preparar o próximo álbum. Como é que está a decorrer esse processo?
Sim é verdade, continua em curso, já compusemos todos os temas necessários para o novo trabalho e muito em breve vamos iniciar as gravações.
O thrash metal, quer misturado com o black ou com o death, ou mesmo na sua forma mais tradicional, é o género que mais apaixona os nossos músicos e de certa forma, o nosso público. Porque acham que isto acontece?
Não tenho essa percepção honestamente, cada um desses estilos tem o seu circuito dedicado, e público apaixonado. Talvez o thrash seja o estilo mais “comercial” e talvez pareça mais visível por essa questão.
Podemos traçar um paralelo entre bandas como os Biolence e festivais (e iniciativas) como o Oeste Underground Fest, onde a paixão pela música pesada fala mais alto do que propriamente o lucro fácil de ir atrás daquilo que é mais comercial. Esta paixão é uma paixão que move mundos?
Sim sem dúvida. Nós sabemos perfeitamente os caminhos possíveis e maneiras de obter mais visibilidade no mundo do espetáculo, mas as nossas motivações resumem-se a compor, sentir a nossa música, transmitir mensagem e partilhar esse sentimento com os nossos seguidores, essa é a forma genuína e a única que faz sentido para nós.
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