WOM Interviews – Congruity – Especial Oeste Underground Fest
Os Congruity regressam às nossas páginas após terem sido um dos destaques da nossa 27ª edição. Isto porque também são um dos destaques do cartaz do Oeste Underground Fest, motivo pelo qual fomos falar com eles para tomar o pulso a uma das grandes bandas de black/death metal nacional. – por Fernando Ferreira
Olá pessoal e bem vindos de volta ao nosso World Of Metal. Falámos há uns meses atrás e uma das questões que debatemos foi a da descentralização. Posto isso, como é que vêm o tipo de iniciativa do Oeste Underground Fest, principalmente quando se desvia, ainda que ligeiramente, dos principais pólos nacionais? É algo que faz falta acontecer mais vezes noutros pontos do país?
Olá pessoal da World Of Metal. Encaramos o Oeste Underground Fest, como uma iniciativa bastante positiva, e não hesitámos em aceitar prontamente, quando nos convidaram. Devia haver mais iniciativas destas até! Na questão acerca da descentralização, hoje em dia, não devia haver esse problema, tendo em consideração o tamanho do nosso país. As bandas do interior, vão “sofrendo” um pouco, se bem que, hoje em dia, a malta mexe-se melhor, saíndo da sua zona de conforto. Basta pesquisarem pelas bandas do Ribatejo, por exemplo. Vão ficar surpreendidos com tanta banda boa.
Passado alguns meses após a edição do vosso álbum de estreia, como é que fazem o balanço do mesmo com alguma distância temporal em cima?
Bastante positivo sem dúvida. O álbum saíu em Dezembro de 2018, e passados 9 meses, está esgotado. Ambas as edições. (Cd e cassete). Estamos a considerar, juntamente com a nossa editora, a BoneSaw Entertainment, um re-press do cd.
Disseram-nos que já estavam a trabalhar sem pressas em novas músicas. Já têm algum tema terminado?
Já temos algumas músicas novas, sim. Não posso adiantar muito ainda, mas depois do Oeste, vai haver novidades.
O facto das vossas influências serem muitas e variadas, e apesar da aproximação ao Black metal, preferem tocar para esse tipo de público ou a dinâmica dos festivais multi-géneros também vos atrai?
Sinceramente, tanto nos faz. Editámos um álbum, e queremos que chegue o mais longe possível. Logo, temos que saír da nossa zona de conforto. Pessoalmente gosto de tocar em sítios pequenos, porque gosto de estar ali frente a frente com o pessoal. Tem outro sabor. Mas tocar em festivais também é porreiro, porque o nosso trabalho chega sempre a mais.
Com quase duas décadas de carreira, ainda há muitos que vos vêem como uma nova banda que está agora a começar. Isso é algo que vos desanima ou apenas vos dá mais garra para tentar chegar a cada vez mais (potenciais) fãs?
Só nos dá mais garra, sem dúvida. E ultimamente, mais que nunca. Temos trabalhado bastante. Em temas novos, e temos dado alguns concertos, em que faz as pessoas falarem em nós. Acho que estamos a fazer “ a coisa “ bem…
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