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WOM Reviews – Blues Pills / Arctic Rain / Ramos / Black Rose Maze / Ace Frehley / 17 Crash / Browsing Collection / Hells Fire Sinners

WOM Reviews – Blues Pills / Arctic Rain / Ramos / Black Rose Maze / Ace Frehley / 17 Crash / Browsing Collection / Hells Fire Sinners

Blues Pills – “Holy Molly”

2020 – Nuclear Blast

Quatro anos. Irra que o tempo passa muito rápido mas há sempre um vazio quando durante esse furacão imparável que é o tempo quando não temos música nova por parte dos Blues Pills. O terceiro álbum, este “Holy Moly”, que foi adiado por uns tempos, está finalmente cá fora e é bem melhor do que esperávamos. Não é que “Lady In Gold” tivesse sido um mau disco, que não foi. Apenas nos pareceu que afastou a banda um bocado daquela matriz que foi o álbum auto-intitulado. Ou seja, do rock vintage mas cheio de alma. “Holy Moly! Também não é um passo atrás, muito pelo contrário, sente-se que a banda reecontrou-se a ela própria e aprofundou as suas raízes. E a voz de Elin Larsson assombradora, como sempre. Tudo junto dá-nos música intemporal e mágica. Fantástico!

9/10
Fernando Ferreira

Arctic Rain – “The One”

2020 – Frontiers Music

Já referi por várias vezes por estas páginas que de hoje em dia é muito difícil a criação ou composição onde o fator originalidade se mantenha 100% presente. Contudo, há quem o faça sem a preocupação de uma identidade e também há quem mantenha esse ponto acima de qualquer cliché musical, inspiração de ano para os elementos de uma banda.

“The One” é um disco que colocaria na segunda parte da minha teoria. Há muito que nos é dado a ouvir que nos deixa a pensar, “hey, já ouvi isto antes!!!”, natural quando as inspirações dos Arctic Rain são um punhado de bandas que perduram no tempo e que marcaram uma geração da qual eles fazem parte, mas, lá está, sente-se uma identidade muito própria, no seu som AOR com muito para degustar ao longo de 11 temas onde temos direito a momentos mais pesados, outros mais melódicos e claro outros estruturados em ritmos mais calmos.

“The One” é um trabalho excelente, sem dúvida” e que recomendo para os fãs do género, que o descubram sem qualquer preconceito, pois os rapazes estão com tudo!

10/10
Miguel Correia

Ramos – “My Many Sides”

2020 – Frontiers Music

Conhecido pelo seu trabalho em bandas como Hardline, The Storm e Two Fires, Josh Ramos faz a sua estreia a solo com “My Many Sides”.

Ao longo das doze faixas que fazem o alinhamento, vão passando nomes como Eric Martin, Danny Vaughm, Harry Hesse, Tony Harnell entre outros, com o destaque para a última participação do falecido Tony Mills.

Globalmente, como seria de esperar um trabalho muito forte de hard rock melódico, cheio de grandes momentos musicais que vão ficar para a história, enriquecida e de que maneira por tão ilustres convidados. Recomendo!

10/10
Miguel Correia

Darker Half – “If You Only Knew”

2020 – Frontiers Music

Black Rose Maze é o projeto de hard rock da cantora Rosa Laricchiuta. O álbum é estruturado numa sonoridade hard rock que dá suporte à voz incrivelmente poderosa de Rosa.

Honestamente a coisa ficou a perder pela qualidade sonora da amostra que nos fizeram chegar…contudo, globalmente sente-se a qualidade num punhado de músicas pesadas, cheia de riffs impressionantes, e o destaque vai para a aparição vocal de Jeff Scott Soto, em “Laws Of Attraction”.

“Black Rose Maze” é uma vitrine das próprias canções de Rosa, junto com alguns mestres da cena, como Clif Magness, Nasson e Alessandro Del Vecchio. Apesar de tudo, adorei cada momento de audição que este disco me proporcionou.

9/10
Miquel Correia

Ace Frehley – “Origins Vol. 2”

2020 – eOne / SPV

Não será necessário repetir que adoro álbuns de covers – algo que normalmente deito cá para fora a cada álbum de covers que me passa pela frente – mas pare este tinha alguma curiosidade. Não apanhei o primeiro volume mas este segundo parece trazer clássicos suficientes para me já deixar entusiasmado. Temos então Led Zeppelin, Deep Purple, The Beatles, The Rolling Stones, Cream, Kinks, Jimi Hendrix e até… Kiss – apesar desta última ser natural, não deixa de ser inesperado. Além da banda do guitarrista, este álbum ainda conta com participações especiais de bandas como John 5 (Marilyn Manson), Lita Ford, Bruce Kulick (que também esteve nos Kiss) e Robin Zander. É bastante simples, quem gosta de rock ou hard rock clássico, não há como ficar interessado em ouvir estas versões. E valem a pena, tanto estão próximas dos originais como tem o seu próprio feeling.

8/10
Fernando Ferreira

17 Crash – “Through Hell And Back”

2020 – Volcano Records

Por muito que goste de ser desafiado com propostas experimentais e pouco comercais, há um conforto muito grande em pegar trabalhos como este “Through Hell And Back” que em vez de tentar revolucionar o quer que seja ou reinventar a roda, trazem-nos hard rock inspirado como se estivessemos outra vez em 1989. Poderá não ficar na memória, poderá não marcar o estilo, mas rocka como tudo. Temos grandes refrães, temos excelentes solos e temos uma boa voz apoiada numa base rítmica bem segura. Não há mais nada que fique a faltar. A não ser rodar umas boas vezes.

8/10 
Fernando Ferreira

Browsing Collection – “Cyber Space Buffet”

2020 – Edição de Autor

Produto sueco de qualidade!

“Cyber Space Buffet” é um punhado de musicas marcadas por incursões em estilos blue, metal, punk e até pop. Este grupo feminino é inspirador pela energia colocada no seu som. A abertura é feita com “Break Closed-Minded Bars” e é disso o perfeito exemplo, pois é daquelas músicas que nos agitam e nos deixam a cantar com um refrão muito catchy…

Globalmente é um trabalho interessante e que aconselho a darem uma séria oportunidade pois a coisa é para levar em conta.

9/10
Miguel Correia

Hells Fire Sinners – “The Dead Sunshine”

2020 – Edição de Autor

Quando a música é tocada com atitude e alma acreditem que a audição fica facilitada.

Os Hells Fire Sinners colocam tudo ao serviço do que fazem e este disco é a prova disso, rock’n’roll cheio de garra, músicas muito diversificadas, mas também com muita de personalidade.

Nestes tempos precisamos de alegria, agitação para sair da letargia que nos é imposta e ouvir um disco como este ajuda e muito a despertar em nós a vontade de ir à luta! Yeah é rock’n’roll!

9/10
Miguel Correia

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