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WOM Reviews – Dynazty / Burning Witches / Ambush / Smoulder / WildKing / Askvader / Ron Coolen / Pink Cigs

WOM Reviews – Dynazty / Burning Witches / Ambush / Smoulder / WildKing / Askvader / Ron Coolen / Pink Cigs

Dynazty – “The Dark Delight”

2020 – AFM Records

“Presense Of Mind” abre o caminho para aquilo que vai ser memorável. “The Dark Deligth” dos suecos Dynazty. É os sexto disco e podem acreditar que estamos, para mim, perante um dos melhores trabalhos feitos pela banda. A banda desenvolveu e refinou o seu som em algo que funde a cena moderna do metal com o passado, criando algo totalmente único. Hoje é composta por músicos altamente respeitados e procurados e muito ativos na cena metal, isso é uma mais valia nestes momentos de criação ou composição. Assim o vocalista Nils Molin, hoje conhecido pela fama nos Amaranthe, é novamente acompanhado pelos guitarristas Love Magnusson e Mike Lavér, o baixista Jonathan Olsson e o baterista George Egg. Dessa forma, os Dynazty têm uma base sólida e perfeita para o que der e vier.

10/10
Miguel Correia

Trick Or Treat – “The Legend Of The XII Saints”

2020 – Nuclear Blast

A mudança de vocalista é sempre um ponto sensível em qualquer banda. Quer uma que se está a formar quer naquela que já está estabelecida. A das Burning Witches acontece precisamente quando estão a chegar ao terceiro álbum, aquele que costuma definir toda uma carreira (mas que vale sempre o que vale). A voz de Laura Guldemond traz-nos muito da falecida Jill Janus, como o seu tom de voz algo semelhante enquanto a sua antecessora Seraina Telli já era mais uma mistura de Rob Halford no seu tom mais agressivo com uma Lita Ford. Já instrumentalmente a banda continua acutilante e mostram estar mais fortes que nunca. “Dance With The Devil” poderá não ter o mesmo impacto que a estreia teve, mas não faz esmorecer o ritmo ascendente que a banda tem atravessado ultimamente no underground. Encerram o álbum com uma boa (excelente!) versão para “Battle Hymns” dos Manowar.

8/10
Fernando Ferreira

Ambush – “Infidel”

2020 – High Roller Records

Um álbum muito old school este dos Ambush!“Infidel” têm todos aqueles elementos que me fizeram apaixonar pelo género lá para os anos 80 e que ainda hoje me faz sorrir sempre que oiço um disco como este. A banda sueca que anda pelo mercado desde 2013, oferece-nos um disco com uma sonoridade muito influenciada por bandas com Accept e Judas Priest, fiel às suas raízes com vocais impressionantes, pois Oskar Jacobsson é puro talento e tudo o resto é algo que não sendo inovador, revela a qualidade necessária para figura num futuro top 100 do ano! Recomendo.

9/10
Miguel Correia

Smoulder – “Dream Quest Ends”

2020 – Cruz Del Sur Music

Os canadianos Smoulder propõe-nos 2 temas novos, e três demos de faixas já lançadas. O Ep, abre com “Dream Quest Ends”, com uns riffs algo arrastados, pesados e melodiosos. A voz de Saraha Ann é a cereja no topo do bolo, pois não sendo o que podia esperar, encaixa bem e tem um desempenho nestes dois temas muito interessantes.“Warrior Witch Of Hell”, está dentro da linha da sua antecessora e navega pela mesma linha sonora. Não fiquei rendido, porque quero mais!

8/10
Miguel Correia

WildKing – “Back Home”

2020 – Delta Promotions

Um disco de sonoridade simples e direta. Não conhecia esta banda norte americana e deixei esta audição para o fim de todas ficando bastante surpreendido pela positiva com aquilo que ia passando. Um hard / blues com um som muito americano, agradável, direto, com riffs de guitarra bem conseguidos e com poderosos ritmos, dando ao som dos WildKing algo muito pessoal. Recomendo!

9/10
Miguel Correia

Askvader – “Askvader”

2020 – The Sign Records

Bem algo diferente começou a tocar e pensei que se estaria certo na minha seleção para o momento. “Askvader”, sim era o álbum seguinte, que a princípio me deixou algo de pé atrás, mas à medida que as coisas iam acontecendo e comecei a bater o pé, era sinal que não podia ter antecipado qualquer opinião naquele momento. A proposta musical dos suecos é diferente, mas acreditem que se trata de um disco puro rock’n’roll, muito direto, tocado sem rodeios e grandes artefactos de estúdio. Acredito no sucesso destes rapazes e acredito porque este é daqueles que pode deixar marca de fazer saltar uma plateia sem grande dificuldade.

9/10 
Miguel Correia

Ron Coolen – “Rise”

2020 – Edição de Autor

Este trabalho foi uma boa surpresa. Não que o hard rock que nos traz seja especialmente inovador mas é muito bem vindo, e apesar de contar com uma série de convidados especiais e de abordagens diferentes ao estilo (e por vezes de se aventurar pelo thrash, pelo menos na “Kill, Kill, Kill”), não deixa de apresentar uma linearidade e até identidade própria assinalável, apesar da diferença entre os vocalistas. Raçudo, com excelentes canções (com bom conteúdo lírico, bem real) e solos. A bateria parece programada mas não coloca em causa nada e ainda tem a particularidade de doar um dólar por cada venda a Jason Becker e caso queiram doar mais (no bandcamp), esse excedente será dado na totalidade ao guitarrista. Tudo junto, perfeito.

8.5/10
Fernando Ferreira

Pink Cigs – “Pink Cigs”

2020 – Edição de Autor

Uma sonoridade heavy rock, nitidamente inspirada pelo que se fazia nos anos 70. Ouvir este disco é algo muito transcendente, pois tem a capacidade de nos levar até aqueles anos do rock, cru, sujo gravado sem grandes artefactos, muito direto. “Pink Cigs” é uma proposta a ter em conta para os fans do género, não sendo uma referência tendo em conta outros lançamentos, mas se lhe derem uma oportunidade não vão, certamente, dar o tempo como perdido. Há bons riffs, a produção está bem conseguida e o resultado final não sendo deslumbrante deixa boa impressão.

8/10
Miguel Correia

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