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WOM Reviews – Rob Moratti / Notorious / Rough Grind / OnlySound / Free As Birds / Zolle / The Spirit Cabinet / Buick8

WOM Reviews – Rob Moratti / Notorious / Rough Grind / OnlySound / Free As Birds / Zolle / The Spirit Cabinet / Buick8

Rob Moratti – “Paragon”

2020 – AOR Heaven

De Rob só tenho a dizer bem, lembro-me neste momento so álbum “Renaissance”, que serviu como cartão de visita para chegar ao seu trabalho solo e a um conjunto de pérolas musicais na sua carreira e que às quais se vão juntar, com toda a certeza, um bom punhado delas retiradas de “Paragon”, novo trabalho.

As melodias, os refrões que nos deixam a cantar logo na primeira audição, são a essência das suas músicas, combinadas com solos estrondosos e claro com arranjos vocais únicos, cheios de energia e colocados num timbre próprio que vão fazer a delícia dos fans de rock melódico e progressivo.

“Paragon” é mais um excelente disco, onde surgem temas como “I’m Falling”, “What Have We Became”, a poderosa “Remember” e “Where Do We Go From Here”, que contém uma vibração mais baladeira e depois a coisa ganha novamente folego com temas como “Break The Chains” e mais uns quantos que vos deixar descobrir na vossa audição. Uma coisa é certa, não é dos melhores trabalhos do músico canadiano, mas é revelador da sua genialidade não só vocal, mas de composição, que o torna num dos melhores dentro do género.

Destaco ainda que neste disco Rob trabalhou com alguns dos melhores compositores e intérpretes do rock melódico, como Ulrick Lönnqvist, Pete Alpenborg, Felix Borg, Ken Sandin, Torben Enevoldsen, Stu Reid e Tony Franklin juntando-se a ele agora em 2020, como convidados especiais nas guitarras solo Joel Hoekstra e Ian Crichton.

10/10
Miguel Correia

Notorious – “Glamorized”

2020 – Sliptrick Records

Muitas tem sido as tentativas de bandas entrarem para o círculo dos deuses dentro do estilo praticado.

Os Notorious são uma banda de hard rock/glam metal de Bergen, Noruega, formada no início de 2018 com a intenção de trazer de volta à vida o som clássico das bandas que dominaram a Sunset Strip no início dos anos 80.A banda é inspirada em grupos clássicos como Motley Crue, Van Halen, Skid Row, Poison, entre outros, e naturalmente vamos sentindo a presença dessas influências nas suas composições, mas isso deixo para vocês descobrirem, pois “Glamorized” é um disco de fácil audição, com muito power e ambição, que recomendo fortemente!

10/10
Miguel Correia

Rough Grind – “Pieces of Resistance”

2020 – Inverse Records

Rock pesado e direto!! Uma produção bacana e que realça as composições. Os músicos não são os mais virtuosos e as músicas não são complexas, mas agradam a todos os que gostam do estilo, tudo muito bem encaixado e com uma voz que agrada muito!

9/10
Carlos Lichman

OnlySound – “OnlySound”

2020 – Edição de Autor

Eu sei que as vezes sou muito chato em trazer um ponto onde vejo que muitas bandas se perdem, mas a verdade é que a produção não é a melhor e isso é um ponto que muitas bandas erram. A qualidade da produção não faz uma música ruim ser boa, mas faz uma música boa soar ruim. E neste ponto em que a OnlySound pecou. Os músicos não são os melhores do planeta, mas fazem bem a sua proposta de Blues/Rock. Acredito ao vivo sejam bem divertidos e mereçam uma melhor produção.

8/10
Carlos Lichman

Free As Birds – “Last Campanella”

2020 – Edição de Autor

Power metal melódico, na sua melhor linha, com todos os ingredientes que o género usa para brilhar e conquistar!

Os Free As Birds, são assim uma banda de Tóquio que já fez cinco álbuns e seis EP’s em seis anos de existência.

“Last Campanella” é um disco como muito da banda, pois o “investimento” foi todo deles e acredito que com outras condições de produção este disco teria tudo para ser um caso sério, pois não falta por aqui temas bem fortes, com grandes riffs cheios de criatividade e energia.

8.5/10
Miguel Correia

Zolle – “Macello”

2020 – Vacula Productions

Acho que o produtor esqueceu de retirar os graves da gravação! Um som industrial pesado, muito pesado com uma produção mediana e ideias interessante. Aos amantes do estilo fica uma dica. Uma coisa que me chamou à atenção é a quantidade de músicas instrumentais sem uma linha melódica guia. Interessante, mas ao mesmo tempo estranho. Bem para os que gostam, fica uma indicação.

8/10 
Carlos Lichman

The Spirit Cabinet – “Bloodlines”

2020 – Ván Records

Os holandeses trazem-nos o sucessor de “Hystero Epileptic Possessed”, de 2015. “Bloodlines” fica na minha opinião atrás em termos de qualidade do seu antecessor. A coisa até começa com energia, mas parece que a banda perdeu o seu foco ao logo da composição, caindo na banalidade de um heavy doom metal sem grande imaginação, difícil de digerir…

6/10
Miguel Correia

Buick8 – “EP 1”

2020 – Edição de Autor

O nome é estranho, sem dúvida, mas o som não encerra grandes segredos. Rock raçudo, cantadop espanhol (sempre com orgulho) e uma produção que é ao mesmo tempo moderna como crua. É curiosamente na produção onde encontramos o maior obstáculo. A bateria está com um som demasiado digial e as guitarras algo comprimidas. São os malefícios dos tempos em que vivemos, onde a música é mais apreciada pelos auscultadores do que através de umas colunas. Sem ser marcante, é rock sólido e descomprometido.

7/10
Jorge Pereira

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