Review

WOM Reviews – The Rumjacks / Flatfoot 56 / Axids / Hellfield Conspiracy / QuickStrike

The Rumjacks / Flatfoot 56 – “Split”

2022 – ABC Records / Four | Four

Não há volta a dar, tudo o que os The Rumjacks fazem soa bem aos nossos ouvidos, por isso nem que fosse o split com o Coro de Santa Amaro de Oeiras seria algo imperdível. E nunca nos enganamos. Começamos logo muito bem com três temas do melhor celtic punk que consegue contagiar e fazer a festa e depois vêm os Flatfoot 56 que são uma bela surpresa dentro do mesmo estilo, com uma abordagem mais crua mas igualmente bem sucedida. Duas bandas de valor dentro de um estilo que é sinónimo de farra musical. Split obrigatório!

9/10
Fernando Ferreira


Axids – “Kids With An Axe”

2022 – Squirrel

Álbum de estreia por parte destes Axids – excelente nome – que com “Kids With An Axe” deixam uma primeira excelente impressão. Não é propriamente fácil de identificar se é mais punk que hardcore ou vice-versa, mas se alguém disser que é uma mistura refrescante dos dois, não temos como discordar. Um álbum curto e que não tem momentos mortos, dando conta de que este será um nome a ter em conta na cena punk/hardcore alemã. Pura diversão, recomendada!

8.5/10
Fernando Ferreira


Hellfield Conspiracy – “Sharks And Swans”

2022 – Edição de Autor

Segundo álbum deste projecto alemão de Stefan Landinger, o homeme por trás de toda a música que se pode ouvir. O principal objectivo é juntar num só disco música pesada. Temos punk, temos hardcore, temos alternativo interpretado por mais de trinta músicos. Parece que era uma compilação de bandas diferentes mas a produção em si mantém-se o mesmo durante todo o álbum. As faixas que se destacam são “Die On The Cross”, bom exemplo da diversão que por aqui abunda.

8/10
Fernando Ferreira


QuickStrike – “None Of A Kind”

A banda, originária da Letónia, tem uma espécie de abordagem sleaze metal misturada com rock, punk e uns pozinhos de thrash. Como estreia, nem está mal de todo. No global este disco até pode soar numa primeira vez pouco ou nada cativante, mas se o voltarmos a ouvir, percebemos aqui ou ali que há riffs interessantes e pequenos momentos que precisavam de outro espaço dentro das músicas para brilhar mais.  E, quando refiro espaço, falo naturalmente de composição, pois acho que apesar de toda a crueza que passa inicialmente, conseguimos depois entender que existem outros pormenores interessantes para ouvir. Temas como “Saint”’ e “Rebel Radio”, por exemplo, precisavam de uma abordagem diferente, porque se sente que tinham tudo para dar certo, mas não deram… Vamos estar atentos e perceber se no próximo passo a banda toma um rumo diferente para melhor, pois sente-se qualidade.

7/10
Miguel Correia


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