Review

WOM Reviews – Warlung / Akrasia / Boris / Blood Court

Warlung – “Vulture’s Paradise”

2022 – Heavy Psych Sounds

Que grande álbum por parte dos Warlung, uma banda do Texas que nos mostra que ainda existe (muito) bom rock do outro lado do Atlântico. Mistura de heavy rock com um certo espírito stoner e fuzz, assim como também uma ambiência meio psych. Claro que todas estas armas são interessantes mas não servem de nada se não forem bem usadas. Com veículos como “Sky Burial” e “Caveman Blues” temos a forma de canalizar perfeita para música que nos embala e que nos faz abanar cabeça de forma ritmada como se estivessemos novamente a ouvir pela primeira vez Black Sabbath. Até nos faz pensar de como seria a banda de Tony Iommi a tocar versões de ZZ Top. Comparações estapafúrdias aparte, este é mesmo um grande álbum!

9/10
Fernando Ferreira


Akrasia – “Act Of Will”

2022 – Edição de Autor

Fiquei impressionado com este álbum de estreia que para ser sincero não sei bem como é que ele chegou até mim. No entanto, tendo em conta a sua qualidade, essa é mesmo a menor das questões. Os Akrasia são húngaros e apresentam-se com um grande álbum de thrash metal, ou de death/thrash metal se bem que este rótulo parece que nem sempre lhes acenta bem, já que há algum groove e certo toque moderno que de alguma forma relembra os Trivium em inícios de carreira mas sem uma aproximação tão grande ao metalcore. Seja como for, “Act Of Will” tem aquela garra que o thrash metal deve transmitir e também apresenta temas instrumentais, sendo que “The Last Serenade” é uma ode de bom gosto metálico com belas melodias. Sem dúvida uma boa surpresa para o início do ano.

8.5/10
Fernando Ferreira


Boris – “Heavy Rocks”

2022 – Relapse

Os Boris são implacáveis. É que não dão a mínima hipótese. A banda japonesa vai a todas (ou quase todas) estilisticamente e já anda nisto há trinta anos – com uns cento e quinhentos lançamentos às costas. Essa amplitude musical é sentida em “Heavy Rocks” onde temos sobretudo o peso da distorção representado na sua vertente mais rock noise mas também metal – aquelas harmonias à maiden da “Ruins” são um mimo. É uma excelente forma de marcar o trigésimo aniversário com um álbum que embora não seja perfeito, acaba por ser uma excelente representação daquilo que a banda fez até agora e daquilo que continuará a fazer daqui para a frente.

7.5/10
Fernando Ferreira


Blood Court – “Profane Purgatory”

2022 – Edição de Autor

Trabalho de estreia dos alemães Blood Court que trazem death metal in your face como manda a lei primordial do brutal death – embora possamos alegar de que esta não é bem a vertente da banda. Seja como for, os resultados são entusiasmantes mesmo que, curiosamente, o primeiro impacto não parecesse. No entanto, conforme a violência vai fluindo, vamos ficando rendidos a pouco menos de meia hora que “Profane Purgatory”. É a estreia mas acreditamos que a identidade musical da banda já está encontradal. E por nós tudo bem.

7/10
Fernando Ferreira


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