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WOM Tops – Top 20 Ambient/Drone Albums 2020

WOM Tops – Top 20 Ambient/Drone Albums 2020

Como já é sabido, aqui na World Of Metal gostamos tanto de ter peso bruto que nos prende à terra como também de sentir uma leveza que nos permite viajar na maionese de forma simples. E, algumas vezes, gostamos de sentir as duas coisas ao mesmo tempo de uma forma muito própria. São essas duas facetas, em oposição ou harmonia, que encontramos nas vinte propostas abaixo que destacamos de 2020.

20 – Lords Of The Drift – “The Arecibo Message”

Stay Gold Records

O primeiro lançamento dos Lords Of The Drift é composto por apenas um tema. Um tema com pouco mais de meia hora, onde o drone impera. Drone, aquele sonho molhado de quem não passa sem um bocado de distorção na sua vida. Algo que até se pensou anos atrás que pudesse ter duração curta mas que temos vindo a encontrar sempre alguém com ideias fortes capaz de contornar isso. Perante esta última frase até poderão achar que não se ao que se pode ouvir neste álbum de estreia, mas o ambiente aqui provocado consegue até transcender os domínios do doom/drone. Entra mesmo pelos domínios do ambient. É terapêutico. E mesmo sendo apenas meia hora – que para muitos poderá soar a muito visto que cinicamente poderão dizer que não há grande coisa a acontecer durante esse tempo – é altamente eficaz na forma em como nos transporta numa torrente de emoções e imagens (todas da autoria do ouvinte, claro está). Sem dúvida que é uma viagem única e deixa uma questão bastante relevante. Como superar isto?

Fernando Ferreira

19 – Many Blessings – “Emanation Body”

Translation Loss Records

Este não é um álbum fácil de ouvir. Aliás, nesse ponto, esste é um dos trabalhos mais difíceis de analisar. Por um lado, a sua qualidade fala logo mais alto – aliás, logo nas primeiras audições. Por outro, é tão hermético e tão minimalista que torna difícil abordar a sua análise como fazemos normalmente. A música é para nos fazer sentir emoções mas existem emoções que por vezes são bem complicadas de sentir. A banda sonora perfeita para um pesadelo (ou uma sucessão deles) é a melhor descrição que lhe poderiamos fazer.

Fernando Ferreira

18 – Hifiklub, Matt Cameron, Reuben Lewis, Daffodil

Electric Valley Records

Que tal irmos ali a outra dimensão? Peço desculpa, se calhar estou a meter a fasquia demasiado elevada, empolgado pelos nomes envolvidos e por andar a passear em viagem astrais. Uma das duas. Os Hifiklub são um trio francês que já habitou o público a coisas estranhas. A questão que este disco responde é “o que aconteceria se a eles se juntasse o baterista Matt Cameron (Pearl Jam e ex-Soundgarden), o trompetista jazz Reuben Lewis e o produtor Daffodil”? Responde de forma algo enigmática e até inesperada. Este trabalho leva-nos por caminhos ambient, trip-hop, cool jazz, tudo de uma forma tão convencional que se torna inconvencional. São seis temas mas é como se fosse um só, e é para ouvir de uma assentada. Para quem gosta de meditações de meia hora fica com a sensação de que poderíamos ter aqui um bocado mais de música mas as coisas boas da vida são assim. Fora do nosso controlo e apenas temos que as aproveitar.

Fernando Ferreira

17 – Saigon Would Be Seoul – “The Human Stain”

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O que me fascina no ambient é a aparente simplicidade e minimalismo. Nem sempre isto equivale a música memorável mas quando as coisas estão conjugadas da melhor forma, temos álbuns como este “The Human Stain”, que é o perfeito exemplo daquilo que quero retratar. Consta que este segundo álbum a solo de Mirza Ramic (do duo Arms And Sleepers) é bastante diferente do primeiro, onde a vertente do piano era omnipresente. Aqui temos sem dúvida algo mais do que apenas o piano que apesar de continuar bem presente, acaba por ser actor secundário em relação aos ambientes que são criados, aos espaços vazios que apenas aparentam estar vazios. Música ideal para ilustrar o quadro de um retrato de um bar escuro onde o fumo turva tanto como o álcool turva as ideias. Melancólico e memorável, é o retrato de um excelente álbum de ambient.

Fernando Ferreira

16 – Domjord – “Sporer”

Vidfare Productions / The AJNA Offensive

É cada vez mais comum termos bandas de black metal misteriosas das quais não há nenhuma informação. Mas no final o que interessa mesmo é a música e no caso dos holandeses Ossaert, o que temos é quatro temas longos, hipnóticos e cruz. Vistas a coisas, não é preciso saber quem são, de onde vieram e para onde vão. Nem é preciso letras nem títulos de música (por muito que seja um chavão termos “I”, “II”, “III” e “IV” como títulos, enquadra-se perfeitamente) porque a música fala por si só. E nem só consegue ser aquele black metal cru e primitivo como também consegue alcançar níveis inesperados de melancolia (conferir a “III”). No geral é um álbum surpreendente que não conseguimos ficar indiferentes.

Fernando Ferreira

15 – CNRJ – “I Can See The Church Burning Through The Binoculars”

Future Archive Recordings

Boa surpresa. Com o chamariz “Experimental /Dark Indie” a não ser propriamente esclarecedor em relação ao que podemos encontrar. Nas minhas próprias palavras, o que CNRJ nos traz é uma espécie de chillout onde, como seria de esperar, a componente electrónica tem uma enorme palavra a dizer, não deixamos também de apreciar que há por aqui algum peso. Não é um peso metálico mas uma opressão e um ambiente criado que nos é muito familiar. Apesar de não ser instrumental, a voz surje (quando surge) como uma parte indissociável do todo. E temos cheirinho de guitarras por aqui, o que só dá mais classe à coisa. Não sei bem como classificar isto mas se tivesse que colocar nalguma prateleira, iria colocá-la na do ambient. Seja o que for que é, é excelente!

Fernando Ferreira

14 – Folian – “Blue Mirror”

Anima Recordings

Sempre tive a sensação de que a música, uma das poucas linguagens universais, é a solução para qualquer tipo de problema. “Blue Mirror” vem dar razão a este ponto de vista. Primeiro, é capaz de retirar qualquer tipo de tensão do corpo e, em casos mais extremos, até acabar com as insónias. Esta one-man band por parte de David Fulstra estreia-se com uma obra que nos dá uma mistura entre o ambient e o chill out e o rock. Mas sem muito rock. Haverá dificuldade para conseguir apreciar isto para quem gosta da metalada pura e dura mas o facto é que numa altura em que o stress parece ser incomportável e nos encontramos cada vez mais divididos, é bastante tentador deixar-nos ir nesta corrente. Nunca esta paz foi assim tão tentadora.

Fernando Ferreira

13 – Sarram – “Silenzio”

Edição De Autor

Valerio Marras está de volta e traz-nos um álbum que ilustra as suas vivências neste período de reclusão forçada. Se em “Bolu, In C.”, o anterior trabalho, tínhamos uma única peça de quase quarenta minutos, onde parecia que a música fluía sem controlo, aqui temos oito faixas, cada uma ligadas a uma pessoa (testemunha, como é referido no comunicado de imprensa) e com a música a soar paradoxalmente de uma forma caoticamente controlada, onde o spoken word de cada testemunha é assente sobre uma base de drone/ambient que causa um desconforto latente e crescente. Este é um trabalho mais difícil de absorver mas que é uma boa surpresa principalmente para quem gosta da faceta mais ambient e experimental. Estados de espírito diferentes, com personalidades igualmente diferentes a conjugaram-se de uma forma complementar. O lado positivo do Covid talvez seja este, a forma como a criatividade é aguçada.

Fernando Ferreira

12 – Megadrone – “Transmissions From The Jovian Antennae”

Edição de Autor

Megadrone. O nome diz logo tudo, não é verdade? Este é um projecto por parte de Ganesh, o baixista dos Kriptos (consta que foi/é a primeira banda de heavy metal da Índia) e dos Bevar Sea que resolveu aqui criar esta nova entidade que basicamente nos traz… drone. Eu disse que o nome dizia tudo. Dentro de uma característica minimalista que o coloca quase num patamar ambient, a faixa que compõe este trabalho tem nuances suficientes para que nos deixe presos – algumas vezes sem querermos (como é o caso dos primeiros nove minutos) outras vezes com o nosso consentimento – durante quase uma hora. Não é um álbum para todos, mas para quem gosta de drone a roçar no doom, com capacidade para nos deixar à deriva mentalmente, então este é mesmo o síto indicado para embarcar. Têm é que ter a certeza porque esta é uma viagem da qual não há retorno.

Fernando Ferreira

11 – Fool’s Ghost – “Dark Woven Light”

Prosthetic Records

O comunicado de imprensa refere que os Fool’s Ghost estão a desafiar a noção do que é pesado na música e concordamos em absoluto. Em termos práticos não podemos dizer que seja algo próximo do metal. Não temos propriamente guitarras distorcidas, ritmos frenéticos. No entanto, temos o ambiente. Um ambiente fantasmagórico, opressivo, um ambiente que se instala sem nos dar grandes hipóteses. Mas por outro lado, também nos permite crescer, também nos permite ter esperança, ou pelo menos ver réstias de esperança espalhadas pelo horizonte. Estilisticamente não é fácil de categorizar. Apetece chamar de ambient doom. Porque tem ambos destes dois mundos, e tantas mais coisas. “Touch” é um é hino capaz de emocionar até mesmo calhau de mármore e como essas, há muitos outras que nos deixam indefesos perante os nosso próprios sentimentos. Perante o nosso próprio abismo, mas simultaneamente com vontade para nos atirarmos de cabeça. O que acaba por acontecer eventualmente ao longo destes quarenta e dois minutos.

Fernando Ferreira

10 – Sens Dep – “Lush Desolation”

Edição de Autor

Assombrador. Os Sens Dep (termo que funciona como abreviação para “Deprivação Sensorial”) são especialistas em criar paisagens e texturas sonoras com noise e sons que não são propriamente identificáveis mesmo nos meandros da música electrónica. Claro que a parafernália de equipamento está sempre envolvida, mas o foco nos drones (de guitarra, que traz a beleza da distorção para cima) e nos ambientes criados é superior do que propriamente a criar algo estruturado de forma convencional e tradicional para encaixar nos parâmetros de temas. Não, é uma viagem que nos leva através de paisagens desoladoras mas que também nos apresenta ocasionais rasgos de esperança, mesmo que muito ténues e frágeis. E em vez de condensar tudo numa ou duas faixas, temos divisões por pequenas (para o que é habitual) músicas que constroem uma narrativa que nos envolve sem protesto da nossa parte.

Fernando Ferreira

9 – Massimo Pupillo – “The Black Iron Prison”

Subsound Records

A ambient music não tem de ser sempre “creepy” mas se for, melhor ainda. É o que acontece o primeiro álbum a solo de Massimo Pupillo dos Zu. Consta que é inspirado nos romances de ficção ciêntifica e escritos esotéricos de Philip K. Dick. A parte esotérica é algo que se sente muito bem logo na abertura com a “My Inaugural Address At The Great White Throne Judgement Of The Dead”, sendo bastante desconfortável. Sem ser agressivo, é um ambient que nos deixa desconfortáveis, perfeito para ilustrar momentos de alta intensidade e ansiedade (ou caso se queira aumentar ainda mais os níveis do mesmo) nalgum filme, sem necessariamente ser de terror. Não é fácil de ouvir e absorver, mas ainda assim assombrante o suficiente para nos deixar fascinados.

Fernando Ferreira

8 – Jegong – “I”

Pelagic Records

Podemos dizer sem receio nenhum de estarmos a ser injustos de que a estreia do duo Jegong não é para todos. No entanto, o facto de vir com o selo de qualidade da Pelagic Records, fará com que muitos se interessem por ele. E ainda bem. Apesar do termo pós-rock vir mencionado no comunicado de imprensa (e não ser desproporcionado o seu uso), é o ambient que domina a nossa atenção. Dominar é o termo correcto já que durante os setenta e seis minutos que dura, não pensamos em mais nada. Claro que, não deveria ser importante referir mas, é necessário ter amor a este estilo de música. É necessário sentir necessidade de permitir que a música puxe algo mais dentro de si, uma espécie de proto-meditação e transe que nem sempre há paciência ou gosto por parte dos amantes da música. Uma experiência transcendental e mais poderosa do que se poderá pensar à partida. Uma experiência que será diferente a cada audição, e aí reside apenas parte da sua riqueza.

Fernando Ferreira

7 – Snøgg – “Ritual Of The Sun”

Edição de Autor

Este álbum é o equivalente à meditação para o fã de black metal. Não, isto é demasiado básico. É como a lavagem de alma. Ambient/drone/noise é uma forma de tentar descrever a coisa mas aquilo que é realmente, vai muito além de apenas juntar rótulos separados por traços. É uma viagem de uma única faixa em quase quarenta minutos onde literalmente nos perdemos no meio de alguma abrasividade suave (se o paradoxo subistir) que deixa tranparecer alguma melodia fantasmagórica até desaguar num ritualismo arrepiante. Sem dúvida que uma verdadeira obra-de-arte.

Fernando Ferreira

6 – Taumel – “There Is No Time To Run Away From Here”

Tonzonen Records

Dark jazz é um rótulo apelativo, doom jazz então rebenta pelo meio qualquer um mas o melhor deste trabalho dos Taumel é que sendo minimalista, consegue preencher o vazio do silêncio de forma arrepiante. As coisas passam-se à velocidade de um caracol depois de enfardar quinze leitões ao almoço e antes de dormir a sesta. Sim, este som tem a capacidade de irritar qualquer fã de música pesada pela forma como é deliciosamente boa onda e perfeito a criar ambientes próprios de um filme noir. É o verdadeiro álbum de ambient sem o ser propriamente. E seja o que for que é, soa bem, soa mesmo muito bem.

Fernando Ferreira

5 – Ataraxia – “Quasar”

AnnapurnA

A curiosidade para este trabalho era enorme. Isto porque foi um projecto que acompanhei a uma certa e determinada altura da sua carreira – ali para o que fizeram na segunda metade da década de noventa – e depois perdi-lhes o rasto. Na altura eles tinham uma base forte entre os dois mundos, o da tecnologia, com o recurso (ainda que algo limitado) a sintetizadores mas também com uma forte componente clássica e com alguma instrumentação adequada a esse mundo. Mais de vinte anos depois desse tempo, posso dizer que continuam a explorar esse mesmo cruzamento mas de uma forma mais sofisticada. “Iniziazone”, por exemplo, aponta-nos na direcção de um chillout ambient, enquanto outras como “Timeline Collapse” já mostram algo mais tradicional. Muitos álbuns e anos depois, esta continua a ser uma banda (ou projecto) que facilita o nosso desvio para um mundo muito próprio. Não sendo uma escolha exacta para o termo ambient, é sem dúvida música que tem o mesmo efeito.

Fernando Ferreira

4 – Iiah – “Terra”

Bird’s Robe Records

Que enorme álbum que este é! Ao segundo álbum, os Iiah trazem-nos uma viagem fantástica pelo pós rock e pelo ambient music. Aliás, por muito que se tenha dúvidas dos rótulos que nos são fornecidos pelos comunicados de imprensa, pós rock cinemático é sem dúvida o melhor que se enquadra aqui. Apesar de não ser inteiramente instrumental, mesmo quando a voz surge, parece que faz parte do todo, que é apenas mais um elemento, usado como se fosse um instrumento, mais um, para nos trazer mais uma peça do pequeno grande puzzle que estemos diante de nós. Música para nos perdermos nela.

Fernando Ferreira

3 – Breidablik – “Omicron”

Pancromatic

É fácil esquecer-nos do ambient no meio de toda a metalada que ouvimos diariamente. É fácil acontecer mas não é fácil que seja frequente. Porque felizmente temos bandas/projectos como Breidablik para nos lembrar de que este é um dos estilos que mais apreciamos. Principalmente por nos dar pérolas como “Omicron”, o seu mais recente trabalho. “Omicron” é composto por dois temas, à boa e clássica maneira de Mike Oldfield em “Tubular Bells”. Dois temas onde oscilamos entre uma viagem interior que vai do rock progressivo ao ambient e até algum drone. Estas viagens são sempre muito pessoais, cada uma tem a sua própria, e cada um tem o seu próprio destino. Não são precisas muitas para chegarmos à conclusão que não é verdadeiramente o destino o que interessa, mas sim a viagem. A viagem constituída por quarenta e três minutos de música assombrosa.

Fernando Ferreira

2 – Urze de Lume – “Histórias de Lobos – Entre O Lume E A Escuridão”

Edição De Autor

Pessoalmente, um dos discos mais aguardados dentro do panorama nacional. Os Urze de Lume trazem-nos sempre uma perspectiva refrescante do folk e neste caso trazem-nos uma espécie de álbum conceptual com um ambiente místico e fantástico. Uma perspectiva que continnua a ser refrescante. Em abono da verdade, a banda tem aqui uma abordagem mais próxima do ambient e (algumas vezes até com o seu quê de metal) do que propriamente do folk (embora o mesmo ainda dê ar de sua graça em temas como “Capítulo V”), este é um trabalho diferente mas que ainda assim demonstra a capacidade da banda portuguesa de se reinventar sem perder aquele traço que define a sua identidade. Não sendo fácil de interiorizar – os ambientes não são propriamente convidativos – é um trabalho que em pouco tempo cresce. Para uma banda sonora, seria fantástico e elevaria qualquer filme de fantástico a um novo nível de excelência.

Fernando Ferreira

1 – Sunyata – “The Great Beyond”

Edição de Autor

Ele há coisas do demónio. O primeiro impacto, para além da capa fantástica, que tive com este álbum, antes de ouvir o quer que seja foi de reparar que é composto por dez faixas com exactamente dez minutos. Pormenor curioso que não me recordo de ter visto. Pensei para comigo, ou temos doom, ou temos prog. Bem, nem um nem outro, ou ambas as duas como dizia o poeta saloio. Funeral doom amboiente esotérico é o que lhe apetece chamar. Cósmico, transcendente, algo que faz com que comecemos a ter uma ligação maior ao universo. Atenção à navegação, não é um álbum que consiga preencher as medidas daqueles que procuram algo violento, algo mais pujante – não é que tenha peso mas o mesmo é diluído pela majestosidade das melodias – não será o disco ideal. Este é um álbum que é quase instrumental, é cinematográfico e é sensorial. É sem dúvida uma experiência fantástica para ouvir de seguida – as faixas, apesar de estarem dividas, são contínuas, ou seja, é uma peça de quarenta minutos de impacto grandioso. GRANDIOSO!

Fernando Ferreira

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