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WOM Reviews – Monumentum Damnati / Stonus / Big Scenic Nowhere / Grave Bathers / Dopes To Ethereal / Johnny Tienne A. / Virtual Time / Meursault Omega

WOM Reviews – Monumentum Damnati / Stonus / Big Scenic Nowhere / Grave Bathers / Dopes To Ethereal / Johnny Tienne A. / Virtual Time / Meursault Omega

Monumentum Damnati – “In The Tomb Of A Forgotten King”

Satanath Records / Grimm Distribution / More Hate Productions / The End Of Time Records!

Podemos estar fartos de projectos internacionals, podemos estar fartos de pessoal em máscaras a querer ficar no anonimato, mas quando nos surge pessoal com máscaras a querer ficar no anonimato, ficamos logo rendidos. “In the Tomb Of A Forgotten King” é o álbum de estreia dos Monumento Damnati, uma banda que nos traz aquele doom/death tão melódico como melancólico e que nos dá saudades e de querer voltar umas décadas atrás. Produção forte e segura que permitem que estas músicas realmente nos batam em cheio. Sem dúvida que será uma das revelações de 2020. Recomendado!

9/10
Fernando Ferreira

Stonus – “Aphasia”

Daredevil Records

Excelente trabalho. Excelente! Sei que existem muitos cépticos em relação ao stoner como género musical mas não há como negar quando nos surgem bandas que simplesmente dominam tudo e todos! Os Stonus até surgem de um contexto que não é rico mas começa a ser emergente no que à música pesada diz respeito – Chipre. Ainda assim, trazem-nos fuzz, trazem-nos stoner e até algum psicadelismo próprio do deserto norte-americano nos trazem. E sabe tudo bem, tudo bem mesmo. Uma estreia que inesperadamente nos conquistou. E o nome é excelente, terão de admitir.

9/10
Fernando Ferreira

Big Scenic Nowhere – “Vision Beyond Horizon“

Heavy Psych Sounds

Os estilos stoner e desert rock não são os meus privilegiados, mas quando a coisa é forte aceito e reconheço essa qualidade sem qualquer preconceito, mesmo não sendo um fan do género. 

Agora tenho de falar de nomes como Fu Manchu e Yawning Man, mesmo tendo bases musicais, ou vá lá, estilos diferentes, o caminho de ambos cruza-se e une esforços através da combinação de ideias neste projeto de Gary Arce (Yawning Man) e Bob Balch (Fu Manchu).

O resultado final é de grande diversidade musical. Aqui do hardcore punk ao metal e aquilo que são as origens de cada um dos seus integrantes, este disco oferece muito e de forma subliminar deixa a vontade de ouvir vezes sem conta.

10/10
Miguel Correia

Grave Bathers – “Feathered Serpent / Death Hand”

Redefining Darkness

Bem a onda Black Sabbath aqui é mais do muita. Este Ep, com apenas duas faixas transpira influência dos primórdios dos BS e para os fans tem aqui um exemplar muito aconselhado para juntar à coleção.Os Grave Bathers, apresentaram-se á minha pessoa com estas duas músicas fabulosas, numa sonoridade arrastada e pesada. Não conhecendo eu muito mais deles, fico curioso com o que virá a seguir.

8/10
Miguel Correia

Dopes To Ethereal – “I”

Edição de Autor

Início de carreira bem interessante para os nuestros hermanos Dopes To Ethereal que, tal como o nome indicam, tocam um doom pachorrento a puxar ao stoner, com a particularidade de brilharem através da voz de Mærtha. A voz, curiosamente, é o seu maior ponto de destaque. Causa alguma estranheza e por vezes sentimos que não é de todo adequada mas também existem momentos em que faz todo o sentido. Seja o que for, instrumental apresentam argumentos suficientes para que olhemos com eles com olhos de ouvir. Fica a curiosidade em relação ao futuro e sua evolução.

6.5/10
Fernando Ferreira

Johnny Tienne A – “Be You”

Ambulance Recordings

São muitos os músicos que cresceram influenciados pelo som Blues Rock. Houve um entre outros, que me prendeu ainda mais, pela sua genialidade. Acompanhei-o desde o início da sua carreira, mas quando enveredou por este estilo, senti mesmo estar perante um músico de excelência, falo de Gary Moore. E foi com a sua partida que eu abandonei a procura de trabalhos dentro deste som, embora sentindo sempre em situações pontuais, a influência em outras bandas, mas longe daquilo a que chamamos do Blues puro e inspirador pela forma como soa!

Quando fui saber quem era Johnny Tienne A., fiquei algo céptico, pois para além de tudo o que referi anteriormente, saber estar perante um músico que tinha no seu estilo raízes do Blue, Jazz e Rock, elevou a minha curiosidade, mas, na realidade, depois de ouvir “BE You”, com muita atenção, não me conseguiu fazer voltar a esses tempos! Não tiro mérito a este trabalho, longe disso, mas não entrou na minha esfera sonora.

7/10 
Miguel Correia

Virtual Time – “Pictures”

Go Down Records

De Itália surge o quarteto Virtual Time e a sua proposta “Pictures”, lançado em 2019 mas que só agora caiu aqui para review. O que dizer deste disco? Bem, na realidade não me caiu no goto, bem pelo contrário, uma vez que a tradição me diz que desta zona da velha Europa sempre vem grandes obras, o que naturalmente, elevou a minha expectativa. Um som rockeiro sem grande sabor de conquista que não prende quem o ouve. Fraco…

5/10
Miguel Correia

Meursault Omega – “Meursault”

Edição de Autor

Bem, eu tentei ouvir este disco e claro, que o fiz, mas não me convenceu em nada. Olhando para um trabalho lançado assim, certamente que estamos perante uma banda que não deve querer sair do “anonimato” Nada de especial… infelizmente.

6/10
Miguel Correia

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