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Álbum do Mês – Novembro 2020

Álbum do Mês – Novembro 2020

O fim do ano está a chegar mas o nível e o ritmo de de lançamentos continua alucinante – talvez para compensar o facto de tudo o resto estar praticamente parado. Vamos então a mais vinte álbuns de qualidade que marcaram o nosso mês.

20 – Boys From Heaven – “The Great Discovery”

Mighty Music

Ao ler a press release da banda, que nos diz, “O espírito dos anos oitenta, capturado num estúdio moderno…”, não poderia estar mais de acordo, pois estes rapazes que vem do céu dinamarquês, surpreendem-nos com um som rockeiro, muito limpo, sem grandes artefactos, com excelentes harmonias, que num todo soam bem cool! A coisa por momentos ultrapassa a barreira quando a alegria toma conta das composições e nos contagia de forma muito fácil, sendo alguns dos solos a cereja no topo de bolo, pois os Boys From Heaven, conseguem algo cheio de personalidade. É daqueles nomes que gostava de poder um dia ver ao vivo!

10/10
Miguel Correia

19 – Alfonso Corace – “Fo’s Room”

Edição de Autor

O nome próprio nem sempre é a escolha ajuizada para baptizar uma empreitada artística. No caso de Alfonso Corace, ficamos logo com essa ideia à primeira vista. Por outro lado, à primeira audição ficámos logo com a sensação contrária. De que até se poderia chamar de “Tia Anica do Loulé” que isso não mudaria o facto de estarmos perante um grande álbum, de difícil categorização a não ser nas costas largas do rock/metal progressivo. Acaba por estar num limbo entre as duas, onde é demasiado light para ser metal e por vezes algo arrojado para apenas ser rock. Arranjos electrónicos que resultam muito bem e um conjunto de temas para lá de fortes. Boa surpresa por parte do amigo Alfonso que tem um talento óbvio.

9/10
Fernando Ferreira

18 – Silvera – “Edge Of The World”

Mighty Music

Os dinamarqueses Silvera, formados em 2017 por Michael Krogh, Simon Nilsson Krabbesmark, Rasmus Lindegård Hovde e Jens Gade, que juntos deram corpo aos Malfunction, que por sua vez, com o fim deste, deram um novo caminho, não só traduzido na mudança do nome mas também no estilo, uma vez que agora  soam como uma fusão musical de estilos rockeiros, daqueles que produzem hits com selo comercial com algo mais pesado. “Edge Of The World” é assim um disco com uma dinâmica muito própria, e dizer que fica marcado pelo brilhante tema que é “Everything We Are”, que conta com a participação da bela Kobra Paige, seria injusto, uma vez que o disco tem muito para nos oferecer. Recomendo.

10/10
Miguel Correia

17 – Lord Almighty – “Wither”

Edição de Autor

Cinco longos anos depois, os Lord Almighty estão de volta, com o seu segundo álbum de originais. E que álbum! Continuando e aprofundando o seu caminho entre o black metal, o rock’n’roll necro e um espírito progressivo, o que se tem como resultado é simplesmente fantástico com ambientes muito próprios criados mas ao mesmo tempo uma sonoridade que é orgânica e de certa forma podre. Seja o que for, resulta bem com temas que conseguem visitar e transportar vários estados de espíritos diferentes. São trinta e oito minutos mas parece que são três horas de puro prazer. Será sem dúvida uma surpresa para quem apenas está a chegar agora aqui.

9/10
Fernando Ferreira

16 – False Gods – “No Symmetry… Only Disillusion”

Seeing Red Records

Álbum de estreia dos norte-americanos False Gods que trazem uma atmosfera tão densa como aquela que a capa sugere. E também em tons monocromáticos também. Equilíbrio entre o doom e o sludge metal, mas é o sludge que se salienta mais ao longo destes pouco menos de quarenta minutos. Mas não se pense que é um trabalho onde o andamento vai muito mais além do arrastado, com verdadeiras explosões violentas que nos apanham desprevenidos – “I Know Too Much” é um exemplo bom dessa violência. O peso e a densidade acabam por ser superadas por um sentimento épico de destruição pessoal – ou luta pela sobrevivência – que sentimos como se fosse nossa. Enquadra-se com os actuais tempos de vivência.

9/10
Fernando Ferreira

15 – Dysylumn – “Cosmogonie”

Signal Rex

Dois dos bastiões do Black Metal francês estão a quilómetros de distância um do outro. Entre Mutiilation e Blut aus Nord está toda uma galáxia de distância. De um som cru e despojado de “embelezamentos”, a uma sonoridade que transcende o Ser Humano, esta evolução é mostra da perspectiva criativa que estes músicos têm relativamente a um género que é tudo menos estanque. Dysylumn, de Lyon, Auvergne-Rhône-Alpes, duo formado por Camille Olivier Faure-Brac e Sébastien Besson há 10 anos oferece-nos este ano o seu 3.º álbum, “Cosmogonie”. Dá para ter uma ideia – ainda que vaga – da temática com a qual trabalha o duo: o Cosmos e a espiritualidade não terrena do Ser Humano. O próprio som da banda é “moderno”, por assim dizer, sendo que encontro elementos que os poderiam associar ao que de melhor se faz na Terra dos Mil Lagos, de certo modo. Notamos, facilmente, que há um exímio cuidado com tudo aquilo que a banda apresenta, os pequenos detalhes, as transições de secção para secção. De destacar o trabalho de bateria – obra do Sr. Camile – que se releva importantíssimo em certas malhas (“Apparition II”, p.ex.). O trabalho de bateria cria o backdrop no qual são projectadas as imagens e as cores que tão bem representam estes Dysylumn – e isto é obra do Sr. Sébastien. Os vocais, reminiscentes de algum Death Metal (Grave Miasma ou Necro Christos, quiçá), acabam por encaixar perfeitamente, especialmente porque a banda opera uma alternância entre estes guturais e uma performance mais “gritada” – controlada e melodiosa. Mais uma vez a Signal Rex estende a mão a mais uma entidade que se coloca, no espectro Black Metal, à parte. Anteriormente referi BaN como forma de dar uma imagem mais clara de onde se centra este duo francês, mas não que os considere similares. Há muita mais melodia aqui que há em BaN, ou pelo menos uma melodia mais “descarada” e menos escondida por detrás de camadas e camadas de distorção ou riffs e variações estonteantes. Aqui, neste “Cosmogonie”, há um dinamismo imenso, há uma fluidez nas linhas instrumentais… há uma produção LIMPÍSSIMA. E este é daqueles casos em que se exige uma produção limpa. Esqueçam Sanguine Relic, pensem em BaN ou DsO, e podem ficar com uma ideia do som que vão aqui encontrar. Possível discernir toda e qualquer nota tocada – esta é para os músicos, claro – há aqui um desafio ao ouvinte para se perder nas estruturas criadas pelo duo; não é uma criação de assimilação imediata em para se “digerir” aos bocados! Temos que nos perder nestes temas, nos solos de guitarra, nas linhas vocais. Que público poderá apreciar este som? Poderia apontar uma série de públicos que considero que NÃO encaixariam aqui, mas sería visto como preconceituoso, sendo isso o último que queremos. Pessoal que aprecie Black Metal, que aprecie música tocada por músicos de alta qualidade, que desafiam as linhas pré-estabelecidas e que concebem uma bela peça de Black Metal. Melodia, força, suavidade e fluidez…

9/10
Daniel Pinheiro

14 – In Cauda Venenum – “G.O.H.E.”

Les Acteurs de l’Ombre Productions

Segundo álbum dos franceses In Cauda Venenum que, tal como na estreia, apresentam dois temas de vinte minutos cada. Perfeito para um vinil, dividindo-se em duas partes. E também é old school pela forma como obriga a que se ouça tudo de uma vez. Claro que nem todos terão o índice de atenção necessário para dispender de quarenta minutos da sua vida, mas garanto para todos que o façam, trata-se de uma viagem única. A mistura do black metal com o pós-metal não é unânime e de certa forma é até algo previsível, mas depois aparecem coisas esta que nos deixam completamente rendidos.

9/10 
Fernando Ferreira

13 – Leaves Eyes – “The Last Viking”

AFM Records

Depois de quatro após a saída de Liv Kristin, os Leaves Eyes apresentam “The Last Viking” um álbum muito dinâmico, mais pesado, muito melódico, com muitos elementos sinfónicos, que lembram partes das obras mais antigas da banda. Sente-se também que Elina Siirala, está mais confiante, mostrando todo o seu potencial. Este disco é sem dúvidas muito superior ao primeiro lançado com Elina e finalmente a resposta que a banda certamente queria dar a todos. Recomendo!

10/10
Miguel Correia

12 – Nightmare – “Aeternam”

AFM Records

Os Nightmare estão de volta, totalmente inspirados, prontos para elevar a música a um nível totalmente novo, agora com a talentosa vocalista Madie (Faith In Agony) atrás do microfone. Misturando riffs fortes e muito groove, “Aeternam” combina perfeitamente o power metal cheio de energia, afiado, cru pelo qual os Nightmare são conhecido, com melodias sublimes e entrelaçadas. A banda francesa está de parabéns pelo passo dado, e sente-se que isso foi feito com toda a confiança e certeza. Só posso dar 10 pontos…

9/10
Fernando Ferreira

11 – Xeno – “Soujourn”

Art Gates Records

Que surpresa inesperada. Os holandeses Xeno passaram-nos despercebidos quando editaram a sua estreia em 2016, “Atlas Construct” mas dificilmente o mesmo se iria passer agora, com esta autêntica bomba que é o seu segundo trabalho de originais. “Sojourn” é um álbum ambicioso de death metal progressive onde cada uma das partes está aqui em todo o seu esplendor e mesmo assim surgem de forma natural e até, de certa forma, original. Algumas referências poderão surgir em mente (como Opeth na “Exile”) mas é algo inevitável nos dias de hoje e apenas são lembranças que não marcam nem mancham o forte impacto que esta mais de uma hora de música tem. Poderoso, melódico, complexo, mas (apesar de e acima tudo) muito acessível. É fácil ficarmos aqui reféns.

9/10
Fernando Ferreira

10 – Coastlands – “Death”

Translation Loss Records

Este “Death”, posso já por aqui, tem potencial para ser um dos grandes álbuns do ano. Correcção, é um dos grandes álbuns de 2020. E não só para quem tem um fraquinho por álbuns instrumentais e conceptuais, como eu. Sim, há aqui um conceito à volta da morte, com cada tema a representar uma situação ou um aspecto da mesma. Não havendo letras, obviamente que estará muito aberto a interpretações, consoante as sensibilidades de cada um. O que será universal, creio, é a forma como no final fica um vazio que nos indica que trinta e oito minutos é manifestamente pouco para o precisamos assim que embarcamos nesta viagem.

9/10
Fernando Ferreira

9 – Iron Angel – “Emerald Eyes”

Mighty Music

Dizer que a banda alemã ganhou o seu espaço com o disco anterior é um abuso da minha parte, mas o certo é que deixou no ar muitas expectivas relativamente ao que vinha a seguir, pois “Hellbound” foi um disco com muitas boas reações e que aguçou o olho de todos para a os Iron Angel. O que dizer então deste quarto disco? Bem, fácil. Acima de tudo nota-se a inteligência de seguir a linha condutora de sempre da banda e daquilo que são as suas inspirações para fazer um speed/thrash metal como ouvimos em “Hellbound”, mas muito mais consistente e globalmente mais conseguida. Os tempos não são fáceis para as bandas, que precisam de atuar ao vivo para manter a chama acesa, mas também quando são lançados álbuns de qualidade, como este, os fans aderem e não deixam os seus ídolos cair no esquecimento. “Emerald Eyes” é um disco intenso, pesado e cheio de faixas que prometem partir tudo! Assim vale a pena carregar no play!

10/10
Miguel Correia

8 – Armored Saint – “Punching The Sky”

Metal Blade Records

O regresso de um dos grandes nomes do heavy metal norte-americano é sempre motive de destaque. Foram cinco anos que passarm a correr desde “Win Hands Down”, um competente trabalho. “Punching The Sky” no entanto surge-nos como algo muito superior a apenas competente. A banda nunca teve um álbum propriamente mau mas aqui parece que conseguem níveis de eficácia que nos remonta aos intocáveis quatro primeiros álbuns. A composição traz-nos autênticas pérolas que nos ficam logo na cabeça, mas não é um trabalho descartável, como hoje é comum ter. Nem sequer um álbum com um ou dois temas bons, até nisso é old school. Ser modern não deve significar descaracterizar a sua identidade e os Armored Saint mantém-se fieis à sua.

9/10
Fernando Ferreira

7 – Toadeater – “Bit To Ewigen Daogen”

Revolvermann Records

Olha que coisa fantástica esta.  “Codex”, editado há pouco mais de um ano, passou-me despercebido mas este segundo álbum agarrou-me logo à primeira. Com a consciência de que o termo “black metal” tem as costas bem largas e muitas vezes carrega com coisas com as quais não deveria de carregar, vamos colocar aqui o prefixo “pós” mas tendo a consciência de que a banda não embarca por caminhos muito percorridos. Cinco temas apenas em pouco mais de trinta e cinco minutos mas aquela certeza de que quando chega ao final, teremos de o colocar novamente a rodar até porque o vazio do silêncio que fica é agonizante. Atmosférico, negro mas também com uma capacidade metamórfica que nos permite sentir várias coisas diferentes nos mesmos pontos em momentos diferentes. Esta é uma pérola de 2020 que fica para o futuro.

9/10
Fernando Ferreira

6 – Kira “Peccatum et Blasphemia”

Ossuary Records

Algo que já disse algumas vezes mas volto a dizer as vezes necessárias sempre que tiver razões para isso: o melhor disto que faço é mesmo sermos surpreendidos por algo que até poderia ser considerado banal. “Peccatum Et Blasphemia” é um black/death metal violento que tem algos níveis de porrada sonora para inflingir ao mundo. Uma espécie de Marduk com assomos melódicos (e menos thrash) de uns The Crown por exemplo. Não é novo, nem precisa de ser porque sabe exactamente os botões que tem de carregar e neste caso esses botões até são mais imprevisíveis do que se possa pensar. Começar o álbum (sem contar com a intro) com uma “Lucifer’s Herald” que é o mesmo que abrir as portas do inferno, para depois termos uma épicamente melódica e até melancólica “One Gram Of Your Soul” é inesperado mas muito bem recebido. Dinâmico é dizer pouco, este é um grande álbum.

9/10
Sabena Costa

5 – Furies – “Fortune’s Gate”

Edição de Autor

Que som fantástico. Poder, enorme poder metálico mas também bom gosto nas harmonias e melodias. Vocês sabem quando é que um álbum ou música é boa? Quando alguém que tem a arrogância que já nada o pode surpreender fica surpreendido. É claro que essa arrogância ou descrença de que exista música ainda por fazer que tenha impacto em si tenha que coexistir num corpo onde haja também essa vontade de encontrar esse rasgo de brilhantismo inesperado. É importante porque temos muitos que já morreram para a vida e continuam agarrados à música que conheceram quando eram adolescentes. Pois um álbum como este sem dúvida que tem esse poder. Até para acordar os mortos assim como aqueles que para lá caminham. Heavy metal tradicional, cheio de dinâmicas e onde não temos pontos fracos. Nenhum. Uma baixista / vocalista impressionante assim como uma baterista igualmente marcante e os dois guitarristas que elevam a coisa a patamares ainda mais altos de excelência. No final podem dizer com incredulidade, “então mas isto não é apenas heavy metal?” Parafraseando Mick Jagger, sim, é apenas heavy metal mas eu gosto. Com diversas estados de espírito e dinâmicas, este trabalho tem uma impressionante força e eficácia. Mais uma exclente estreia para 2020.

9/10
Fernando Ferreira

4 – Neànder – “Eremit”

Through Love Records

Depois da estreia no ano anterior, os Neànder regressam para a segunda dose de doom metal monolítico e, de certa forma, atmosférico, com retinques de pós-metal ou pós-rock, pelas ambiências e tapeçarias que conseguem criar com a sua música instrumental. A beleza (e a beleza poderá assumir-se das diversas formas, dependendo sempre da perspectiva de quem a aprecia) é mais que clara mas as emoções não caminham pelos caminhos já muito explorados dos géneros atrás enunciados – embora os crescendos e os climaxes também sejam armas utilizadas amiúde. São quarenta minutos instrumentais de puro prazer.

9/10
Fernando Ferreira

3 – Sotz’ – “Popol Vuh”

Edição de Autor

Finalmente o álbum de estreia dos Sotz’. Depois de boas indicações deixadas no EP “Tzak’ Sotz’” e no singe “Baak’”, a banda do porto regressa com o seu primeiro álbum que evidencia uma maturidade e qualidade que não é muito comum ao primeiro álbum. Fincando pés no death metal, mas incorporando melodia de uma forma inteligente e não imediata – que permite recolher louros imediatos mas que a longo prazo poderá ter o efeito contrário – que beneficiam o carácter épico dos temas, sem que tenhamos um álbum composto por temas longos. Há um carácter cinematográfico quase que é imprescindível ao longo de temas como “The Return Of Kukulkan”, tornando-se o fio condutor ao longo dos dez temas. Um dos grandes álbuns nacionais do ano. Garantidamente.

9/10 
Fernando Ferreira

2 – Kneel – “Ailment”

Raging Planet / Planet K Records

Depois da reedição de “Interstice” , aqui está o algo ao segundo álbum dos Kneel. Que é o mesmo que dizer, o regresso de Pedro Mau (responsável pela guitarra, baixo e bateria, Wells Valley) e Filipe Correia (voz e letras, dos Wells Valley e Concealment). A sonoridade anda entre as dissonâncias do mathcore e o death/thrash moderno cheio de groove a descair para o hardcore. É um som rico e refrescante, conseguindo atingir diversos estados de dinâmica. Este poderá tornar-se um destaque nacional dentro de um género onde não há propriamente muito concorrência – poderíamos citar os Wells Valley como estando algo próximo, ou até mesmo Concealment, mas não, sente-se esta entidade como algo diferente. Destaque para a participação de Miguel Inglês na “Watchful”.

9/10
Fernando Ferreira

1 – Anaal Nathrakh – “Endarkenment”

Metal Blade Records

Os lugares comuns ora irritam-me ora conquistam-me. Um que me irrita particularmente é aquele em que eu perante um álbum dos Anaal Nathrakh curvo-me perante a sua magnificiência em criar melodias que são absolutamente viciantes. O nível melódico que a banda tem vindo a colocar em cima das suas músicas tem sido cada vez maior mas a eficácia, essa é a mesma. Um tema como “The Age Of Starlight Ends” é um vício do início ao fim, marcante logo à primeira. Aliás, isso é algo que podemos encontrar em todo o álbum. Temos a agressividade abrasiva (um bocado menos, confesso) mas com melodia que puxa mesmo pelas músicas. Principalmente nas melodias vocais, que estão mesmo sublimes – acredito que as mesmas serão o ponto de discórdia entre os fãs mais hardcore da banda, mas para mim são e continuam a ser um dos trunfos da sua música. Sempre um ponto alto quando lançam um álbum “Endarkenment” não é excepção.

9/10
Fernando Ferreira

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