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Kyy – “Beyond Flesh – Beyond Matter – Beyond Death” Review

1. 358
2. Legio Serpenti
3. Death Within
4. Reditus
5. Panta Rhei
6. Bloodline of Edom
7. Lord of the Desolate Paths
8. Destroying Tiphareth
9. In Eternal Desire to End
10. Erecting Temple of Adversary
11. The Narrow Gates of Apôleia
Duração 42:51
2016 Saturnal Records http://www.saturnalrecords.com/
Álbum de estreia dos finlandeses Kyy, que já são nossos conhecidos desde as páginas da Metal Imperium, onde analisámos o EP “Travesty Of Light”, trabalho que nos deixou impressionados pela sua potência. Na altura dissemos a nós próprios (e à nossa audiência) que iriamos ficar com eles debaixo de olho pelo que assim que pusemos as nossas mãos (ou ouvidos) sobre este “Beyond Flesh – Beyond Matter – Beyond Death”, não olhámos mais para trás, mergulhando imediatamente nele. Após uma breve intro (“358”) que colocou-nos no devido estado espírito para aquilo que viria, all hell breaks loose com “Legio Serpenti”, o primeiro tema a sério deste lançamento.
Caso restassem dúvidas, ficámos imediatamente agarrados com o black metal potente dos Kyy. Talvez nos estejamos a repetir até à exaustão mas não conseguimos ficar indiferentes quando aparecem-nos bandas de black metal que usam e abusam de uma produção poderosa e clara, onde todos os instrumentos se ouvem de forma perfeita. Bem sabemos que black metal tem tudo a ver com criar ambiente, mas isso não quer dizer forçosamente que tenhamos enxames de abelhas a imitar guitarras, voz com tanto eco que parece que foi gravada num vale estando o vocalista numa ponta e o microfone na ponta oposta, uma bateria enterrada no meio do que foi citado atrás e um baixo inexistente. 
Nada contra isso, por vezes até resulta de forma surpreendente, mas é bom termos apenas black metal onde a voz é mais natural, onde todos os instrumentos se conseguem perceber. E isto tudo sem ceder um pouco da sua personalidade e identidade. Dito isto, neste trabalho continuamos a encontrar a dinâmica ao longo do mesmo (sendo que é mais complicado manter a dinâmica ao longo de dez temas do que ao longo de quatro) onde temos aqui e ali algumas melodias a soar a clássico (no final da “Bloodline Of Edom” temos um pouco de Dissection enquanto no início da “Lord Of The Desolate Paths” já somos remetidos para Mayhem), mas no geral temos um trabalho muito sólido, do melhor que o black metal pode apresentar como álbum de estreia. Viciante.
Nota 9/10
Esta review teve o alto patrocínio da EMP
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