Review

Máquina do Tempo – Hellwitch / Solus Ex Inferis / Numenor / The Gates

Hellwitch – “Omnipotent Convocation”

2009/2022 – Vic Records

Reedição do já clássico segundo álbum dos norte-americanos Hellwitch. Death/thrash metal técnico e bruto. A banda não tem muitos álbuns lançados – aliás, este continua a ser o seu último álbum lançado – mas a falta de quantidade é compensada pela qualidade imensa que podemos comprovar nestes onze temas que vêm acrescidos de mais quatro faixas bónus sendo elas todas retiradas do EP de 2005, “The Epitome Of Disgrace”. Um excelente segundo álbum, diria até bastante superior ao primeiro, que vale a pena adquirir para quem gosta de thrash obscuro.

9/10
Fernando Ferreira


Solus Ex Inferis – “Daemones Ceramici”

2022 – Edição de Autor 

Death metal ultra brutal feito por pessoal bem experiente espalhado pelo mundo – um verdadeiro projecto internacional que está situado entre Austrália, Chile, E.U.A. e Índia. É pé na tábua na brutalidade mas também na técnica sendo impressionante o nível sobrenatural com que Marco Pitruzella castiga a bateria assim como o virtuosismo nas guitarras por parte de Dave Sevenstrings. A vertente unidimensional poderá fazer com que este seja um lançamento bastante hermético para para quem gosta do seu death metal bem bruto, está aqui um destaque definitivamente.

8.5/10
Fernando Ferreira


Numenor – “Make The Stand”

2021 – Elevate

EP dos Numenor, uma banda que começou no black metal e depois foi convergindo numa direcção cada vez mais power metal – onde está com os pés totalmente metidos por altura deste EP, contando até com a presença de Hansi Kürsch dos Blind Guardian no tema-título e de quem fazem uma cover a fechar do clássico “Valhalla”.

7/10
Fernando Ferreira


The Gates – “… Of Pandemonium”

2021/2022 – Northern Silence Productions

Álbum extremamente estranho. Os The Gates são um duo canadiano que apresentam uma mistura intrigante entre o black metal e o psicadélico, uma mistura que não se vê raramente e que também quando se vê ou é genial ou é esquecível. Bem neste caso devo dizer que foi desafiador o suficiente para eu não ter uma opinião formada em pouco tempo. É esquisito, a voz não combina com a música e a música parece deslocada desta era – mesmo que olhemos para a coisa como algo retro. Seja como for, sinceramente, não resulta na minha opinião e apesar de algumas boas ideias, não é bem algo que faça intenções de ouvir tão cedo.

5/10
Fernando Ferreira


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