Reportagem Lazy Cat Rock Fest – Dia 1 @ Metalpoint, Porto – 06.04.18
Realizou-se na passada sexta e sábado, 6 e 7 de Abril de 2018, a segunda edição do Lazy Cat Rock Fest. Confesso que não conhecia maioria das bandas do cartaz, mas apesar do frio e da chuva esta foi uma enorme e excelente oportunidade para escutar e ver o que de bom se faz no Hard’N’Heavy Nacional.
A difícil tarefa de abrir a primeira noite esteve a cargo dos Portuenses Living Tales, que não puderam contar com o teclista, Paulo Oliveira, por se encontrar doente (os nossos desejos de rápidas melhoras!) e apresentaram os dois mais recentes elementos: Silvia Bellora na voz e João Carneiro no baixo. Iniciaram com a estreia “Thirst Of Justice” seguida de “Illusions Of Happiness”, reveladores do Progressive Metal que caracteriza a sonoridade do colectivo, completado por Pedro Barbosa na bateria e o meu destaque, Luis Oliveira pelos belos solos de guitarra com que nos presenteou. Os novos “Fairy Tale”,”Despotism Of Souls” e “Lost For Hope” que muito provavelmente farão parte do próximo registo, que segundo me disseram, estará para breve completaram uma actuação coesa, que me deixaram curioso e atento a próximas actividades.
Ao som do riff melódico do novo , em estreia “The Narrator” os Familicenses Scream Of The Soul, deram ínicio á actuação mais energica da noite. Cristiano na voz/guitarra não parou de icentivar os presentes e ao baixista André coube a missão dos momentos mais divertidos. Rudi nas teclas e Alexandre na bateria, embora mais recatados jumtaram-se á festa. Seguiu-se “Ghost City” (o primeiro dos temas que fará parte do novo registo da banda), “The Exorcist”, “The Pathfinder” (segunda estreia), “Spiritual Leprosy”,um dos momentos altos da noite, “The Child” (terceira e última estreia) e finalmente com “The Heretic” outro dos temas a registar em breve, os Scream Of The Soul terminaram uma actuação competente, cheia de temas novos e estreias, carregados de riffs poderosos que permitem olhar um futuro promissor para banda. Destaque para o bom ambiente criado pelo grupo epara a energia contagiante de Cristiano, sempre muito irrequieto e a boa disposição de Alfredo. Sem dúvida um bom momento!
“Mesmerize Me”, abriu a prestação dos portuenses H.O.S.T. Apenas com a guitarrra de Filipe Moreira e a voz de Gerrit Dries (que salvo as devidas diferenças, me fez recordar Matt Barlow) este foi o momento mais inesperado, intimista e belo de todo o Festival… Lindo!!! Com Vera Sá (baixo), Augusto Peixoto (bateria) e Carlos Barbosa (guitarra) já em palco, os primeiros acordes de “Maelstorm” denunciaram logo a intenção da banda e a chegada do Metal ao Metalpoint. Um som poderoso de guitarra acompanhado por uma demolidora secção ritmica e a voz de Dries a contrapôr em melodia resultava na perfeição e não deixava ninguém indiferente. Seguiram-se sem tréguas “Monster In Mirror”, “The Bastard´s Call” e o novo “A Blessing Condemned” as quais sucedeu, para minha grande satisfação, a surpresa da noite. “I Died For You” versão dos Iced Earth – e eu que falado a respeito dos Norte-Americanos com Celso Oliveira dos Blame Zeus, nem de propósito – Perfeito! A terminar uma actuação a todos os níveis poderosa e de alta qualidade ( todos eles músicos experientes e com larga história no panorama metálico nacional, pois fizeram parte de vários outros anteriores projectos) intrepertaram mais um tema novo “Your Host For The Evening” e fecharam com o conhecido “Catharsis By Carnage”. H.O.S.T. uma certeza do Metal Lusitano e por quem os fãs aguardam anciosamente um novo registo!
Os Blame Zeus encerraram a primeira noite do evento com um show incrível. A banda abriu logo a partir tudo com “Slaughter House” uma malha brutal e a minha preferida. Alternando temas do primeiro “Identity e do último “Theory Of Perception” não mais parou apartir daqui, seguiram-se “Clocks”, “Miles”, “The Moth”, outro ponto alto, “Shoot Them Down” e só serenou com o emocionante “Accept”. Sandra Oliveira é uma força da natureza com sua voz quente e arrabatadora, sem exagero, uma mais valia num conjunto de excelentes executantes, onde as guitarras de Tiago Lascasas e Paulo Silva se entrelaçam e completam com os solos definidos e meládicos deste último. O baixo de Celso Oliveira (que nunca para de disfrutar, apesar da sua aparentemente serena personalidade) e bateria de Ricardo Silveira comandam e exprimem o poder do Metal Alternativo que nos oferecem. Som perfeito! Sim, os Blame Zeus ao vivo são ainda mais pesados e sim, os Blame Zeus são um caso sério no panorama nacional.Como aconteceu com todos os antecedentes os Blame também apresentou tema novo, intitulado “Down To The Bones ” mantendo a fasquia elevada com “Speechless, outra grande malha, “Id”, “The Apprentice”, “All Inside Your Head” e “Falling Of The Gods”… como ninguém queria ir embora, a pedido ainda tocaram “Incarnate”. Gostei imenso! Apesar da hora tardia, regressei a casa plenamente satisfeito e arrasado de boa música!
Reportagem por Paulo Aguiar
Agradecimentos a Lazy Cat Productions
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