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Testament – “Legacy” Review

Primeiro álbum dos grandes Testament, uma das minhas bandas favoritas de thrash metal norte-americano. “Legacy”, nome do álbum, foi também o nome da banda originalmente, quando ainda tinha Steven Souza na voz. Tiveram que mudar para Testament, sob sugestão de Billy Milano, quando não conseguiram registar o nome porque já existia uma banda de jazz com os direitos sobre ele. O que até foi melhor porque Testament tem um impacto maior que Legacy. Bem, além de ter sido uma das primeiras bandas de metal a assinar por uma major, fê-lo sem ter qualquer álbum editado, o que já é uma façanha considerável.
Apesar de não ser um dos seus melhores álbuns, sem dúvida que tem aqui umas pérolas que ainda hoje surgem nos alinhamentos dos concertos da banda, como o clássico intemporal “Over The Wall” e “Alone In The Dark” sendo que “The Haunting”, “First Strike Is Deadly”, “C.O.T.L.O.D” e “Burnt Offerings” não se ficam muito atrás. A banda evidencia já a identidade formada e uma forma de fazer thrash que se mantém inconfundível até aos dias de hoje muito graças ao trabalho de guitarra de Alex Skolnick e de Eric Peterson que se fundem na perfeição.
Podemos alegar que a banda já surgiu algo tarde, afinal Anthrax, Metallica, Slayer, Megadeth, Exodus e Overkill já eram nomes a ter em conta, mas a verdade é que nenhuma banda apresentou um primeiro álbum tão maduro, tão forte e tão próximo daquela que viria a ser a sua identidade – bem talvez o dos Exodus se possa equiparar, e é um álbum que, quase trinta anos depois, se aguenta muito bem quando é analisado à lupa. A produção pode ser fraca ou pouco adequada para a potência das músicas mas é apenas uma questão de brincar um pouco mais com a equalização e aumentar o volume como nunca.
1. Over the Wall
2. The Haunting
3. Burnt Offerings
4. Raging Waters
5. C.O.T.L.O.D.
6. First Strike Is Deadly
7. Do or Die
8. Alone in the Dark
9. Apocalyptic City
Duração 38:22

Nota 8.5/10

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