Entrevistas

WOM Entrevista – Sacred Sin

Eles são uma das mais clássicas propostas do death metal nacional que tem tido nos últimos anos um regresso em força nos palcos como nos trabalhos de estúdio. E o mais recente “Storms Over The Dying World” é um dos seus melhores. Para tentar apreciar melhor o momento presente da banda, fomos falar com José Costa, frontman e eterno timoneiro desta máquina distribuidora de brita sónica conhecida como Sacred Sin. – Entrevista por Fernando Ferreira / Foto por Sónia Ferreira

 

Olá José e bem vindo ao nosso World Of Metal. Tenho que começar por dar os parabéns pelo vosso novo álbum “Storms Over The Dying World”. Quais são as reacções que têm obtido por este novo trabalho?
Olá Fernando, agradecemos o teu feedback, e bom saber que gostaste do novo álbum!  As reacções que recebemos primeiro foram as dos nossos amigos e foram muito boas, e sendo nossos amigos são opiniões que damos valor especial. Da parte dos media as reações também tem sido muito positivas e o nosso álbum tem surgido sempre bem classificado, tanto nos médias nacionais como internacionais. Portanto, estamos muito satisfeitos com o feedback recebido e com muita vontade de promover este álbum o máximo possível!
Qual era o objectivo com este novo álbum? Tinham algum plano prévio antes de começar a trabalhar nele?
O objectivo deste álbum, além de dar o cremos ser o lógico seguimento ao nosso legado musical, foi também continuar o capítulo que se iniciou com o EP “Born Suffer Die” de 2020. Antes de gravar, havia já um plano e alguma pré-produção. Mas a gravação foi demorada no tempo, devido as restrições da pandemia etc… o que isso nos deu foi mais tempo para ir ouvindo e elaborando mais ideias, desenvolver mais algumas das músicas que  inspiravam mais durante a gravação e produção. O elemento mais importante nesse processo, de cimentar as bases dos temas foi mesmo o Fernando (baterista), que foi compondo e construindo o ritmo das músicas com a minha (nossa) colaboração, e para mim, esse seu trabalho e uma das mais-valias deste álbum.
Algo que provavelmente todos vos perguntam é sobre a mudança de bateria. Fernando Dantas gravou o álbum mas Ricardo Oliveira é o vosso actual baterista. Como tudo se sucedeu?
O Fernando Dantas teve de deixar a banda pois deixou de ter disponibilidade para se dedicar à banda, nomeadamente para fazer os concertos que tínhamos (e temos ainda) para fazer este ano e no próximo.  A  alternativa foi o Ricardo Oliveira, que já nós tinha ajudado em alguns concertos como substituto. Então a passagem dele a elemento efectivo foi, digamos um processo natural. 
O vosso som está bem orgânico e próximo da forma como soam ao vivo. Esse foi um objectivo que tinham para o produto final?
Sem dúvida, e aliás, queremos sempre ser capazes de representar ao vivo o que fazemos no estúdio/disco pois está banda quando se formou foi porque gostávamos de tocar este estilo de música ao vivo, e não, nunca pensamos em ser tipo, banda de estúdio. Fazemos música para tocar ao vivo, transmitir essa vibração, energia e emoção em directo, no olho e ouvido de cada um que vier partilhar a experiência connosco.
A decisão de ter Tó Pica como produtor surgiu de forma natural?
Sim, sem dúvida, ele já tinha sido escolhido para essa função quando fizemos o ep “Born Suffer Die”, e esta é a sequela, portanto a lógica continuação desse trabalho. Mas todos nós participamos um pouco nesse processo, sempre guiados pela sua supervisão. 
Têm uma série de concertos já alinhavados de promoção ao álbum. Até onde querem ir? Colocam a possibilidade de ir além fronteiras?
Sim, há vários concertos agendados para cá, este ano vamos focar nisso. No próximo ano, sim vamos também promover o novo disco além fronteiras, alguns festivais e concertos a ser alinhados, e iremos anunciar em breve.
Mais de trinta anos de carreira, o que ainda falta fazer?
Para já, falta promover este disco, ele merece ser ouvido e tocado ao vivo, e nós vamos dar essa possibilidade. Espero se juntem a nós nestes concertos, temos gosto nisso. Enquanto existir esse gosto, e enquanto existir quem queria partilhar esse momento connosco, estaremos por cá, esse nosso objectivo. Forte abraço e espero te encontrar em breve!

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