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WOM Reviews – Iron Savior / Iron Mask / Tones Of Rock / Dead Lord / Lionville / Champlin Williams Friestedt / Cellar Stone / Finding Neptune

WOM Reviews – Iron Savior / Iron Mask / Tones Of Rock / Dead Lord / Lionville / Champlin Williams Friestedt / Cellar Stone / Finding Neptune

Iron Savior – “Skycrest”

2020 – AFM Records

Começo já por dizer que este álbum é nota 10! Sielck, continua na crista da onda, produzindo música com uma vibe única, sempre moderna e cheia de energia!

Assim, sinto aqui mais uma vez, um conjunto de temas trabalhados e pensados ao pormenor, com toda a força e melodia do power metal alemão, fazendo de “Skycrest” um disco que não dá vontade de parar de ouvir… Acreditem que este disco supera o seu também aclamado antecessor e vai deixar a sua marca.

Por fim, faço uma referência a “Ease Your Pain”, uma balada melosa, muito melosa mesmo…daquelas que mexe com a sensibilidade de qualquer um, longe do peso de “Break It Up”, por exemplo, mas cheia de magia no ar!

Parabéns aos Iron Savior e particularmente a Piet Sielck por nos proporcionar algo único em tempos tão difíceis de enfrentar.

10/10
Miguel Correia

Iron Mask – “Master Of Masters”

2020 – AFM Records

Fundados há quase 20 anos, os Iron Mask, batizados em homenagem ao misterioso prisioneiro do romance de Alexandre Dumas, “The Man In The Iron Mask”, estão de volta com um brilhante disco.

O novo álbum, “Master Of Masters”, apresenta Mike Slembrouck nos vocais, brilhando em todas as 12 faixas. A banda belga continua a compor grandes álbuns, impressionando com composições inesquecíveis, com um power metal neo-clássico, com aquela combinação perfeita de metal puro, fácil de ouvir com toques progressivos, belas orquestrações cheias de virtuosismo e fortes melodias.

10/10
Miguel Correia

Tones Of Rock – “Banzaw Mansion”

2020 – Edição de Autor

Os Tones Of Rock são um bom exemplo de que por vezes não interessa o tempo que passe, não interessam as modas, interessa mesmo é gostar do que se faz. Nunca desistir de fazer o que se gosta porque isso é desistir de uma parte de si próprio. Isto porque este segundo álbum “Banzaw Mansion” é um excelente álbum de hard rock, a relembrar os clássicos glam, não daqueles que começaram a sufocar a cena ao pouco com trabalhos genéricos. A qualidade musical é impressionante com as diferentes influências que conseguem encaixar aqui – o momento acústico por exemplo da “Volcano” e aquela melodia de coros com que acaba é tão boa assim como feeling mais funk do primeiro singles “Milfshake”. Temos também baladas – “Torn Apart” e “Time Heals” que por esta altura trazem valor acrescentado e já não são como uma tentativa desesperada de encontrar espaço no mainstream. Um segundo álbum que mostra como também se rocka como tudo em Portugal, hard rock de excelente qualidade.

8.5/10
Fernando Ferreira

Dead Lord – “Surrender”

2020 – Century Media Records

A primeira coisa que apetece dizer depois (ou mesmo durante) de ouvir este álbum uma única vez é: “o rock está morto uma ova!” Nunca se apresentou ele tão puro e tão descomprometido. Claro que todos sabemos que o esta afirmação acerca do estado vital do género se deve se temos ou não propostas de qualidade e sim se o mesmo é popular. Talvez nunca seja tão popular como foi e sabem que mais? Não é preciso. “Surrender” é o quarto álbum dos Dead Lord e não há previsões que se torne uma das coisas mais desejadas em termos comerciais mas isso não o impede de ser um dos álbuns que mais vício provoca para quem é sensível às coisas boas e simples da vida, como a junção da voz a uma bateria, baixo e, claro, guitarra.

9/10
Fernando Ferreira

Lionville – “Magic Is Alive”

2020 – Frontiers Music

Quarto trabalho dos Lionville e mais do mesmo: muita, muita qualidade em todos os níveis, tornando-os, na minha opinião, numa das melhores bandas do momento dentro do género.

Stefano Leonetti está de parabéns pelo sucesso obtido, pela arte e maestria com que compõe cada uma das músicas dos seus Lions… mas também pela escolha de Lars Safsund para a voz, aqui o homem dá conta do recado de que maneira, pois revela-se um mestre cheio de qualidades vocais que encaixam quem nem uma luva no som da banda.

“Magic Is Alive” é sem dúvidas uma referência sofisticada de rock melódico, com todos os elementos da sua sonoridade elevados ao ponto mais alto.

10/10
Miguel Correia

Champlin Williams Friestedt – “2”

2020 – Black Lodge Records

Champlin Williams Friestedt “2” vê as vozes lendárias dos Chicago (Tom Champlin) e Toto (Joseph Williams) juntando forças e contando mais uma vez com a colaboração do guitarrista/produtor Peter Friestedt, para produzir mais um clássico AOR.  Olhando para os nomes envolvidos será que é necessário mais alguma coisa?

9/10 
Miguel Correia

Cellar Stone – “One Fine Day”

2020 – Main Event Productions

Da Grécia chegam-nos os Cellar Stone e “One Fine Day”. Um disco cheio de groove, com excelentes momentos de audição, que deixam antever um futuro brilhante para a banda. “One Fine Day” navega por sons hard ‘n’ heavy alternativos, aqui e ali a soar a algo muito familiar, mas o que é normal, pois nos tempos que correm sentir uma banda cheia de originalidade nas suas criações é algo difícil de encontrar. Globalmente gostei e aconselho a darem uma espreitadela, talvez não o larguem por uns tempos.

9/10
Miguel Correia

Finding Neptune – “Quantum Fuzz”

2020 – Edição de Autor

Achei graça ao nome desta banda sul-africana.  “Quantum Fuzz”, é um disco de título também interessante, com sonoridade muito progressiva, bons riffs, bons solos, mas precisa de algo que lhe dê outra intensidade.

Os Finding Neptune são músicos muito acima da média isso ninguém irá duvidar depois de ouvir este disco, mas talvez com outro trabalho de voz a coisa resultasse melhor, pois perante tanta qualidade técnica a cereja caiu ao lado e não no topo do bolo.

8/10
Miguel Correia

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