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WOM Reviews – The Order / Mad Hatter / Stargazery / Diamond Dogs / Nasty High / Neptune / Horizons Edge / Purpendicular

WOM Reviews – The Order / Mad Hatter / Stargazery / Diamond Dogs / Nasty High / Neptune / Horizons Edge / Purpendicular

The Order – “Supreme Hypocrisy”

2020 – Massacre

The Order são uma banda da Nova Onda de Heavy Metal Tradicional, da Suíça, que está lança o seu sexto álbum. Uma boa surpresa apesar, sem dúvida. Cada vez digo mais e afirmo que as bandas nos tempos que correm para ganhar o seu espaço têm muito de pedalar, mostrar qualidade e acima de tudo originalidade. É isso que nos dá este disco dos The Order: é rico em riffs, com muito daquilo que são as influências no seu som, mas a também muita originalidade. É um álbum sólido, onde cada música foge ao padrão da anterior de forma bem sentida proporcionando uma audição que dá vontade de repetir. A faixa de abertura é daquelas de puxar pela plateia e outras não ficam atrás, com muita energia, muita garra e os The Order são uma banda, mais uma, que vou passar a seguir com muita atenção.

10/10
Miguel Correia

Mad Hatter – “Pieces Of Reality”

2020 – Art Gates

Formados em 2017, a banda sueca de power metal Mad Hatter voltou para seu segundo álbum, “Pieces Of Reality”. O som que os Mad Hatter nos dão a ouvir é algo que com toda a certeza vai agradar aos fãs de power metal clássico, já que a influência de bandas como Helloween e Gamma Ray é bem audível. “Pieces Of Reality” é uma proposta cheia de ambição e que nos vai deixar rendidos à qualidade geral apresentada. É brilhante? Na minha opinião, não, mas roça tudo isso. Roça o brilhantismo, a genialidade e a maestria. Temas velozes, cheios de melodia e por momentos criam uma atmosfera sombria, falo de “Collector Of Souls”.Recomendo!

10/10
Miguel Correia

Stargazery – “Constellation”

2020 – Pure Steel Records

O mais recente trabalho dos finlandeses Stargazer, é uma explosão forte de power metal da velha escola. Este é o terceiro álbum deles, seguindo os aclamados “Stars Aligned” de 2015 e “Eye on the Sky” de 2011. “Constellation” é um disco forte e equilibrado com dez faixas, um verdaeiro tesouro musical, que vos vai manter presos por quase 45 minutos. Os Stargazer vão deixar-vos de sorriso estampado e cheios de moral para enfrentar as agruras da vida.

10/10
Miguel Correia

Diamond Dogs – “As Your Green Turns Brown”

2001 / 2020 – Wild Kingdom

Yeah! Por vezes é disto que o pessoal precisa: rock, alegre, enérgico, daquele que nos faz saltar e saltar e querer ir por ali fora em conquista do mundo! Diamond Dogs conta com Bobby Lee Feet dos Hellacopters nas guitarras, traz-nos um um disco, com quinze malhas, sim só quinze!!!!, de raízes rockeiras dos anos 70, muito genuíno, sujo, direto e musicalmente fantástico, que dá gosto digerir do primeiro ao último minutoRecomendado!!!

10/10
Miguel Correia

Nasty High – “Where The River Runs”

2020 – Absorbing Recordings

Um grupo de rockers do Reino Unido, com todo o adn daquele hard rock AOR dos anos 80 a correr nas veias, e certamente, este segundo disco é uma proposta a ter muito em conta.

As composições são fortes, o álbum é nesse ponto coeso e cheio de energia, mas há algo com a produção que não “entra” e não o deixa brilhar.

“Where The River Runs” revela uma banda ambiciosa, que sabe bem o que e como fazer, que quer o seu espaço na cena, mas acredito que sai muito prejudicado pelas opções na produção.

8/10
Miguel Correia

Neptune – “Northern Steel”

2020 – Melodic Passion 

A estreia dos Neptune é mais uma daquelas provas de que quem espera sempre alcança. Ou então que água mole em pedra dura tante bate até que fura. Ainda poderia deitar cá para fora mais uma série de ditados populares, porque não deixa de ser impressionante uma banda que lançou umas cinco demos na década de oitenta (tendo acabado em 87) tenha voltado agora para o seu primeiro álbum de originais, quarenta anos após a criação da banda. O heavy metal que trazem, apesar da sonoridade moderna, é representativo do estilo mais perto do hard rock, bem melódico. Não terá o impacto que teria na altura, mas não deixa de ter potencial para agradar aos fãs da melodia do som mais tradicional.

7/10 
Fernando Ferreira

Horizons Edge – “Let The Show Go On”

2018 – Dinner For Wolves

Não sendo o power metal australiano propriamente um portento, não é de deixar de ficar impressionado com este álbum dos Horizons Edge. A primeira coisa que salta logo ao ouvido é a voz. Tendo uma vocalista feminina, o timbre da voz de Kat Sproule é tudo menos previsível, não caindo nos lugares comuns da voz operática ou ultra melódica – é melódica, apenas não é da forma esperada. Com alguns bons temas, este terceiro álbum confirmou o potencial metálico da banda, com uma tendência para juntar a melodia do power metal a alguma arrojo do progressivo, principalmente no trabalho de teclas.

7/10
Fernando Ferreira

Purpendicular – “Sex & Money”

2020 – Fastball Music

Como os mais atentos fãs de Deep Purple, este projecto é algo que retira inspiração directamente da mítica banda britânica. Mais concretamente da fase Steve Morse, que se iniciou precisamente no álbum “Purpendicular”. O tema do single até poderia ter sido criado pelos Purple nessa altura que ninguém desconfiaria. Assim como o lado B, um tema ao vivo que conta com Ian Paice na bateria e que vai no mesmo sentido. Se o fenómeno das bandas tributo recolhe críticas, tenho curiosidade em saber o que se pensaria de uma banda de covers que faz originais como se fossem a banda que estão a querer prestar homenagem. Pelo que podemos ouvir nestes dois temas, não está mau. Mas não é também mais do que isso.

6/10
Fernando Ferreira

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