ReviewUncategorized

WOM Reviews – Something On 11 / Trans-Siberian Orchestra / Red County Jail / Petrelli

WOM Reviews – Something On 11 / Trans-Siberian Orchestra / Red County Jail / Petrelli

Something On 11– “Something On 11”

2020 – Edição de Autor

Tenho um fraquinho por joint ventures. Sei que esta coisa das super bandas envelheceu rápido – culpa também por ter – sido aproveitado até à exaustão – mas é algo que sempre apreciei. Não posso dizer que esta joint venture entre Jen Majura e Alen Brentini não fosse propriamente uma pela qual aguardasse com ansiedade. Não sou particular fã de Evanescence e apesar de apreciar o trabalho de Brentini com nomes como Ritchie Kotzen e Mike Terrana, não posso dizer que seja um seguidor acérrimo da sua obra. Alguma vez isso tinha de mudar, com este álbum ambos os talentos da guitarra unem-se para trazer uma forte vibe hard’n’heavy tradicional com um excelente bom gosto e sobriedade na forma como a guitarra é tratada. Este será sem dúvida um dos discos de hard rock do ano!

9/10
Fernando Ferreira

Trans-Siberian Orchestra – “Beethoven’s Last Night”

2000/2020 – SAOL

Ora pois bem, terceiro álbum e por mim um dos pontos mais altos da história deste projecto. Não só por ir buscar, mais que os outros dois, o brilhantismo de Savatage, brilhantismo conceptual, diga-se, misturado com os musicais clássicos da Broadway. Para quem gosta e cresceu com este tipo coisa, não há como ficar maravilhado com a inclusão da componente rock/metal neste contexto. Uma verdadeira ópera rock dedicada a um dos grandes compositores de sempre – numa dinâmica de como seria entrar na mente do génerio – à qual praticamente não encontramos qualquer falha. Se há um álbum deste projecto que seja obrigatório, este será certamente um deles.

9.5/10
Fernando Ferreira

Trans-Siberian Orchestra – “The Lost Christmas Eve”

2004/2020 – SAOL

Depois do desvio, excelente diga-se de passagem, com o anterior álbum, estamos de volta ao natal com mais uma série de temas marcantes. Mais uma vez, sobre o risco de me repetir até à exaustão, refiro que os instrumentais são de um brilhantismo absoluto que combinam bem com os outros que prosseguem a tradição de musical da broadway. Devo dizer que este é, em comparação com os outros dois álbuns que têm o Natal como tema, o meu favorito. Extremamente bem conseguido, melodias imortais, o rock, o metal e até o progressivo, tudo junto para trazer um trabalho memorável e que sabe bem ouvir a qualquer altura do ano mas que neste soa ainda melhor.

9/10
Fernando Ferreira

Trans-Siberian Orchestra – “The Christmas Attic”

1998/2020 – SAOL

Segundo álbum desta Trans-Siberian Orchestra, aqui já um caso comprovado de sucesso. Um álbum conceptual, sempre com aquele toque Savatage e sempre com aquela componente teatral fantástica. Resulta mesmo bem, mesmo que o conceito ande sempre à volta do natal. Quem gostar de musicais, estará nas suas sete quintas porque é mesmo esse ambiente, mas é nos temas conceptuais que a coisa é elevada a um outro nível – ou pelo menos quando ficam mesmo perfeitas segundo o meu gosto (“The March Of The Kings / Hark the Herald Angels” é um exemplo perfeito). Consegue elevar a fasquia um bocado mais em relação à estreia.

8/10
Fernando Ferreira

Trans-Siberian Orchestra – “Night Castle”

2009/2020 – SAOL

Passamos para o ultimo dos álbuns da Trans-Siberian Orchestra reapresentados, onde a ambição ainda voa mais alto, sendo o primeiro álbum duplo do projecto. A excelência e exuberância musical continua também em alta, com aquela piscadela à música clássica, embora por aqui se sinta que não é tão eficaz como no passado. Para já temos a rendição de temas que os Savatage já tocaram (a “Prelude to Madness”, aqui “The Mountain” e “Mozart And Madness”, aqui “Mozart And Memories”). Ainda assim o conceito de fusão com a música clássica vai mais além que nunca, deixando um pouco de parte a componente mais Broadway. Ainda assim tem todas as componentes que qualquer fã do projecto aprecia.

8/10
Fernando Ferreira

Trans-Siberian Orchestra – “Christmas Eve And Other Stories”

1996/2020 – SAOL

Trans-Siberian Orchestra, um projecto que tem valor por muitos valores. Pela sua ligação aos Savatage, pela forma como conseguiu introduzir o rock pesado num conceito vencedor de teatro que percorre (ou pelo menos percorria) os Estados Unidos e chegou até a vir para a Europa. E estamos a falar agora disto porquê? Porque os primeiro cinco álbuns do projecto voltaram a estar disponíveis de forma digital. Este foi o primeiro álbum e é como que um seguimento de um “Dead Winter Dead”, pelo menos na minha cabeça, com muitas dos ambientes instrumentais a estarem presents. É uma ode ao natal, como se fosse feita pelos Savatage já a formula para as músicas (por exemplo a sobreposição dos coros) é muito semelhante. Mais de vinte anos e agora que chegamos ao Natal, apesar de ser um Natal diferente – será certamente – ajuda a criar a mística. Para quem tem um fraquinho por estas festividades, claro. Temos ainda dois temas bonus instrumentais.

7.5/10 
Fernando Ferreira

Red County Jail – “Fuzzy Sally”

2020 – Bug Valley Records

Consta que os Red County Jail passaram por uma pequena revolução antes de chegarem a este ponto. As malfadadas mudanças de alinhamento poderão colocar sempre um ponto final em qualquer carreira. Felizmente não é o caso. “Fuzzy Sally” mostra-nos, em três temas, um bom rock raçudo. Ora mais tradicional, ora mais alternativo, mas com boas melodias. É ainda pouco para tecer mais considerações finais acerca da sua sonoridade até porque esta mistura nem sempre é bem conseguida. Vontade para ouvir mais há de certeza.

7/10
Fernando Ferreira

Petrelli – “Torre Hornero Session”

2020 – Clifford Records

De Saragoça, aqui estão os Petrelli com o seu rock energético e cheio de groove a marcar o seu primeiro lançamento. Trata-se do EP de estreia com quatro temas que apesar da raça que evidenciam, não demonstram muita dinâmica entre si. O som de bateria também é um bocado estridente demais ao final de alguns tempos. Pelo lado positivo, a raça e atitude da banda parecem ser mesmo aquilo que falta hoje em dia ao estilo, mesmo que seja cantado com um inglês macarrónico. É um ponto de partida que deixa expectativas em relação ao futuro.

6/10
Fernando Ferreira

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.